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Vitor Guedes

OPINIÃO

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

Chororô ridículo do Flamengo envergonha rubro-negros decentes

Gabigol e Abner disputam lance em Flamengo x Athletico-PR pela Copa do Brasil; na  última vez que decidiu vaga no Maracanã contra o Athletico-PR, Flamengo foi surrado - Thiago Ribeiro/AGIF
Gabigol e Abner disputam lance em Flamengo x Athletico-PR pela Copa do Brasil; na última vez que decidiu vaga no Maracanã contra o Athletico-PR, Flamengo foi surrado Imagem: Thiago Ribeiro/AGIF

Colunista do UOL

20/07/2022 12h04Atualizada em 20/07/2022 12h04

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A Copa do Brasil, como todo o mundo que acompanha o campeonato sabe (e todas as diretorias têm obrigação de conhecer), adota o mesmo critério que adotou no sorteio das quartas de final para o mando de campo.

Se o critério é bom ou ruim (eu, particularmente, acho péssimo), ele existe e inclusive beneficiou nesta mesma edição o Flamengo, que, por esse critério, decidiu as oitavas de final contra o Atlético-MG no Maracanã.

Não há qualquer margem para dúvida. O Flamengo, que foi eliminado duas vezes pelo Athletico-PR decidindo em casa nas últimas edições, vai decidir na Arena da Baixada desta vez porque o regulamento do sorteio foi seguido à risca, sem qualquer margem para dúvida ou outra interpretação.

É óbvio que torcedores de todos os times, incluindo rubro-negros, não têm obrigação de conhecer as regras. Agora, a chorona diretoria do Flamengo não tem esse direito. E não deveria fazer a sua torcida passar vergonha com a ridícula ação no STJD para tentar, no tapetão, decidir em casa.

É ridículo, mas não surpreendente, afinal a administração presidida por Rodolfo Landim é a mesma que permitiu a entrada de deputado que quebrou a placa de Marielle no gramado, é a mesma que demitiu fotógrafo por foto posada que revelava o negacionismo do clube no auge da pandemia, é a mesma que forçou a barra para voltar o futebol e se sujeitou a jogar anexo a hospital de campanha com gente morrendo, é a mesma que empresta a sua popularidade associando a sua camisa ao desgoverno genocida que tratou a "gripezinha" mostrando caixa de cloroquina para uma ema.

Não é meu time. Mas registro minha solidariedade aos rubro-negros decentes, certamente envergonhados por esse chororô ridículo. Essa culpa eles não carregam!

Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL! É nóis no UOL!

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