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Vitor Guedes

OPINIÃO

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

Santos jogou 15 dias e a Sul-Americana no lixo: Bustos caiu em Itaquera!

Fabián Bustos, técnico do Santos, comandou o vexame histórico contra o Deportivo Táchira na Vila Belmiro - Ricardo Moreira/Getty Images
Fabián Bustos, técnico do Santos, comandou o vexame histórico contra o Deportivo Táchira na Vila Belmiro Imagem: Ricardo Moreira/Getty Images

Colunista do UOL

07/07/2022 10h57Atualizada em 07/07/2022 10h57

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Fabián Bustos não dirige mais o Santos! Antes muito tarde do que mais tarde ainda! Edu Dracena, que bancou Bustos quando já não havia a menor condição de dar certo, pediu o boné antes de ter ele tirado da sua cabeça. (A cobertura completa do vexame e detalhes de bastidores você encontra no UOL, com apuração de Gabriela Brino e Lucas Musetti Perazolli).

Voltando a Bustos, no pior estilo Paulo Sousa, o técnico argentino sangrou o Santos e comandou derrotas e vexames enquanto cumpria aviso prévio após deixar claro que queria sair, mas que caberia a direção mandá-lo embora porque ele pode se equivocar em escalações, esquemas e alterações, mas não é burro o suficiente para rasgar dinheiro e abrir mão de multa...

Não estou comparando os elencos e as direções porque o elenco rubro-negro é incomparavelmente superior ao peixeiro, mas o modus operandi foi exatamente o mesmo. Para ser mandado embora e não ter o ônus de pedir o boné, Bustos tratou de se desgastar com o elenco publicamente e, pois, comandar fiascos históricos. Ser eliminado pelo venezuelano Táchira após não conseguir estar à frente do marcador uma mísera vez em dois jogos é um vexame que nem todos podem ter no currículo!

Antes de ser chutado no Flamengo, Paulo Sousa mandou goleiro aquecer e depois cortou do banco, disse em coletiva que taticamente o time estava perfeito e perdeu porque os jogadores tomaram decisões erradas, mentiu sobre Diego Alves em entrevista e depois teve que vir a público pedir desculpas ao terceiro goleiro...

Fabián Bustos, após cair de quatro para o maior rival, em partida em que fez tudo errado e mais um pouco, com direito a pardalzices bizarras como atacante na lateral para marcar Willian, deu uma entrevista pós-jogo chutando o balde, dizendo que se pudesse mudava todo os jogadores (exceto o goleiro João Paulo e o atacante Marcos Leonardo) e que estava com vergonha.

No texto "Busto em Itaquera para o kamikaze técnico santista", publicado neste espaço em 23 de junho, um dia após Timão 4 x 0 Peixe, desenhei o óbvio ululante. "Qual a chance desse grupo, colocado na guilhotina publicamente por Bustos, reagir sob o seu comando agora? Eu começo: a mesma do santista João Gallo, padrinho do meu filho Basílio, ovular: nenhuma!

Viva a memória!

Para quem não lembra, ainda na Neo Química Arena, Bustos mandou que "foi uma vergonha. Não sei com que cara olhar para as pessoas de Santos. Foi uma vergonha", disse o treineiro, dando nome aos bois: "Eu tinha que tirar os 11. Todos, menos Marcos Leonardo e João Paulo". Que o Santos precisa tirar, contratar e trocar jogadores é tão óbvio quanto era óbvio que Bustos deveria ter saído de Itaquera demitido.

A burra insistência após Bustos se divorciar do elenco custou a Sul-Americana e pontos preciosos no Campeonato Brasileiro. Elementar, caro Rueda.

O Flamengo, que acertou no nome de Dorival Júnior, teve tempo de salvar a Libertadores e ainda está vivo na Copa do Brasil. O Peixe, fora da Sul-Americana e sem chance real de virar na Copa do Brasil, também não pode errar agora na troca para não correr riscos de degola.

Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL! É nóis no UOL!

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