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Vitor Guedes

OPINIÃO

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

Luan é um fiasco gigantesco e irrecuperável

Luan lamenta uma das muitas chances perdidas em sua consttrangedora e decepcionante passagem pelo Corinthians - Kely Pereira/AGIF
Luan lamenta uma das muitas chances perdidas em sua consttrangedora e decepcionante passagem pelo Corinthians Imagem: Kely Pereira/AGIF

Colunista do UOL

21/04/2022 14h42Atualizada em 21/04/2022 15h46

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Luan não é a pior contratação da história do Corinthians porque Paulo Nunes é hors-concours!

A contratação do ídolo do maior rival, que sempre fez questão de provocar e desrespeitar a torcida corintiana quando defendia o Palmeiras, tem esse status insuperável pela absurda falta de amor-próprio e pelo desrespeito institucional à Fiel imortalizados na surreal aquisição feita na administração Alberto Dualib. Viva a memória!

Paulo Nunes hors concours à parte, Luan já tem um lugar imortalizado na secular e farta história entre as piores de todos os tempos, tanto no aspecto esportivo quanto no econômico. O Corinthians gastou cerca de R$ 30 milhões para tirá-lo do Grêmio no final de 2019 e, até o final de 2023, o jogador tem o direito contratual de embolsar cerca de R$ 700 mil mensais.

Não é "só" a economia! Nilmar, que foi um sucesso como parceiro de Tevez no tetracampeonato brasileiro em 2005, foi uma péssima aquisição nos campos econômico e jurídico, mas rendeu esportivamente.

Luan não tem aspecto positivo algum. É um fracasso retumbante em todos os setores e já é uma contratação muito pior do que Alexandre Pato.

Pato, o inventor do coração com as mãos no ar, ao menos, foi campeão paulista pelo Corinthians em 2013. E com direito a fazer sinal de silêncio à torcida tricolor após vencer Rogério Ceni e marcara sua cobrança na disputa semifinal de pênaltis. E mais: quando Pato saiu (saravá, São Jorge) foi trocado com Jadson, meia que se tornou supercampeão e ídolo no Corinthians.

Jonathan Cafu, Léo Natel, Guilherme, Marlone, Ibson,, Defederico, Gralak e grande elenco, lembrarão com razão alguns, também não jogaram absolutamente nada, mas nem de longe tiveram o mesmo impacto financeiro ou geraram a mesma expectativa de Luan, que aportou em 2020 no Corinthians por R$ 30 milhões com a otimista esperança de ressuscitar o futebol morto em 2017.

Luan não jogou nada com o fraquíssimo Tiago´n´Roll Nunes (o "gênio" que rifou Jadson), não jogou nada com Coelho, não jogo nada com Mancini, não jogou nada com Sylvinho Curso Uefa e, pois, é compreensível que nem sequer tenha chance de jogar nada com Vítor Pereira.

E quem conhece bem o Corinthians e, pois, a verdadeira dona do clube, a Fiel, sabe que o comportamento do torcedor corintiano é muito diferente em São Paulo em relação aos torcedores de outras regiões e do interior...

Não há mais corintiano ou menos corintiano, mas Luan só foi pedido, em vão, na arquibancada do estádio do Café, em Londrina, no 1 a 1 contra a Portuguesa-RJ, pela Fiel do Norte paranaense porque era o jogador mais conhecido do banco na formação reserva que estreou na Copa do Brasil.

Na Neo Química Arena, essa cena jamais aconteceria. Não há, nem no setor Norte das organizadas, nem entre os grã-finos dos camarotes do setor Oeste, nem entre os fiéis comuns dos setores Leste e Sul, essa demanda por ver mais Luan. Ao contrário, ninguém quer imaginá-lo em campo com a 7 que recebeu de Marcelinho Carioca...

O que há, da presidência ao torcedor mais humilde, passando pela comissão técnica, é um desejo gigantesco, que não vem acompanhado de otimismo, de achar alguém que leve Luan para minimizar, um pouco que seja, o enorme prejuízo de tempo, dinheiro e bola que representa a permanência de Luan.

Luan, no Corinthians, é irrecuperável. E, sem passar pano para diretoria, comissão técnica e torcida, a culpa é toda do jogador! Se há polêmica ou divisão entre os que querem ver Luan e os que não suportam nem imaginar a ideia, ela não está nem nos bastidores corintianos nem na plateia que frequenta Itaquera!

Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL! É nóis no UOL!

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