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Rodrigo Coutinho

ANÁLISE

Texto baseado no relato de acontecimentos, mas contextualizado a partir do conhecimento do jornalista sobre o tema; pode incluir interpretações do jornalista sobre os fatos.

Guia do Brasileirão 2021 - Atlético-GO

Colunista do UOL

28/05/2021 04h00

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Depois de se manter com tranquilidade na Série A do Brasileirão e conseguir vaga para disputar a Copa Sul-Americana deste ano, o Atlético Goianiense quer manter a ascensão no cenário nacional. Montou um plantel equilibrado e manteve alguns jogadores que se destacaram em 2020, mas mudou novamente de treinador recentemente. Eduardo Barroca foi anunciado nesta quinta-feira.

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O Atlético de Zé Roberto
Imagem: Rodrigo Coutinho

Marcelo Cabo, que conseguiu fazer bom trabalho na última edição, foi contratado pelo Vasco, e Jorginho, que o substituiu e vinha mantendo o bom nível, pediu demissão após não aceitar algumas críticas vindas da diretoria do clube. A solução caseira vinha sendo Eduardo Souza, funcionário da comissão técnica, que ocupa o cargo de forma interina. Ele manteve muito do que o time vinha fazendo em funcionamento tático. Barroca deve mudar. É adepto do ataque posicional, quando cada atleta ocupa uma faixa específica do campo. Foi o treinador carioca que levou o Dragão para a Série A em 2019.

Zé Roberto é o centroavante e João Paulo o meia-central a frente de Willian Maranhão e Marlon Freitas. Pelos lados, Janderson tem lugar mais frequente. Danilo Gomes, Arthur Gomes e André Luis disputam a posição. Fernando Miguel assumiu a meta com a saída de Jean. Nathan e Éder formam uma firme zaga, e Dudu e Natanael são os laterais.

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Time-base do Atlético para o início do Brasileirão
Imagem: Rodrigo Coutinho

A proposta de ser uma equipe mais reativa prosseguia, outro ponto que deve mudar. Exceto em jogos dentro de casa ou diante de adversários com o mesmo poder técnico, o Dragão se fechvaa em duas linhas de quatro, variando bem a altura do bloco de marcação e reagia muito rapidamente ao roubar a bola. Zé Roberto é o mais lento do quarteto ofensivo, mas ataca bem espaços em diagonal e sabe preparar jogadas.

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Tentativa de avançar pelos lados com o Dragão é constante. Lateral e ponta buscando tabelar, João Paulo se aproximando pelo centro e Zé Roberto atacando espaços mais na frente
Imagem: Rodrigo Coutinho

É um time que marca com agressividade. Em fase ofensiva, a ideia de trabalhar as jogadas preferencialmente pelos flancos seguia em alta. João Paulo flutuava de um lado a outro, dando apoio por dentro às dobras formadas por lateral e ponta no setor da bola. Marlon Flores e Maranhão ficavam por trás, mas o primeiro tinha um pouco mais de liberdade. O time tinha dificuldades contra adversários mais fechados. Precisa de mais repertório nesta realidade, mas é competitivo.

Como faz os gols

Contra-ataque - 40%

Fase ofensiva/ataque apoiado - 37%

Bola parada/aérea - 11%

Bola roubada/recuperada no ataque - 9%

Fase ofensiva /ataque direto - 3%

Como leva os gols

Transição defensiva - 37%

Fase defensiva - 37%

Bola perdida na defesa - 11%

Bola parada/aérea - 11%