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São Paulo não cogita troca de técnico e acerta em manter Carpini

A cúpula do São Paulo está a caminho de Assunção para o sorteio dos grupos da Libertadores, que acontecerá na noite desta segunda-feira. Na bagagem, leva a certeza de que o trabalho de Thiago Carpini é bom e de que ele será o treinador no retorno do clube à principal competição da América do Sul.

A Libertadores sempre foi a prioridade do São Paulo para este ano e parece contraditório pensar que o estadual, há mais de vinte anos tratado como preparação, torne-se foco de crise.

Há questões a acertar. Liderar um grupo de estrelas, dar a James a responsabilidade de estar presente, ser líder técnico e, consequentemente, não se ausentar num momento decisivo, como a disputa por pênaltis.

Mas cogitar a troca de treinador após apenas 14 partidas, sendo que em uma delas o São Paulo quebrou o tabu da Neo Química Arena e, em outra, bateu o Palmeiras na Supercopa, pareceria amadorismo de quem não compreende etapas de trabalho nem hierarquiza competições.

O estadual está no fim da fila.

Ao não cogitar a mudança, o São Paulo repete o que fez na gestão Leco, com Fernando Diniz, mantido após eliminação para o Mirassol, e Rogério Ceni, mantido após a queda para o Água Santa, em 2023.

Rogério, no entanto, ficou só mais um mês e cinco dias. Quatro jogos, exatamente.

Opinião

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL

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