Palmeiras cria onda de calor no ataque e aplica maior goleada do Paulista
A expressão inglesa heat map foi traduzida de forma literal para o português e virou mapa de calor. Deveria ser mapa de movimentação, para entender onde cada jogador passa mais tempo. Parece justo, então, dizer que os onze jogadores do Palmeiras criaram uma onda de calor semelhante à descrita pelos meteorologistas na cidade e massacraram a Ponte Preta.
O placar de 5 x 1 é o maior registrado no Campeonato Paulista desde março de 2022, quando o Corinthians impôs 5 x 0, também contra a Ponte Preta. Igual aos 5 x 1 do São Paulo sobre a Inter de Limeira, em 2023.
Além disso, Flaco López chegou a 10 gols, o maior número de um artilheiro do estadual desde Roger, do Red Bull Brasil, em 2016.
Abel Ferreira montou um sistema 4-1-4-1 ao defender, desenho muito pouco visto, justamente por causa da onda de calor no ataque. Apenas quando a Ponte Preta tinha a posse de bola, o time de Abel fazia linha de quatro, Aníbal Moreno como volante, Mayke, Endryck, Zé Rafael e Raphael Veiga, atrás de Flaco López.
Sem a bola, muitas vezes Marcos Rocha saía como lateral e só Luan e Murilo para contrapor Elvis, o único a pressionar. Outras vezes, Marcos Rocha vinha por dentro, junto com os zagueiros. Na construção, o Palmeiras fazia 3-2-5. À frente de Rocha, Luan e Murilo, Aníbal e Zé Rafael. No ataque, Mayke, Endrick, Flaco López, Raphael Veiga e Piquerez.
Os gols saíram a partir de uma jogada treinada na Academia. Saída de Veiga para Piquerez e cruzamento para López cabecear, aos 2 minutos. Aos 19, passe de Aníbal Moreno e assistência brilhante de Endrick, a primeira dele no ano. Aos 32, Raphael Veiga jogou como ponta esquerda e cruzou na cabeça de Murilo: 3 x 0. Piquerez marcou o quarto aos 20 minutos da segunda etapa e López fechou o ataque do Palmeiras, aos 25. Renato diminuiu de falta, sem culpa de Wéverton, após desvio.
Opinião
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