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Coluna do PVC

REPORTAGEM

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Palmeiras vence clássico com bola parada como ponto forte

Murilo, do Palmeiras, comemora gol em jogada de escanteio - LUIS MOURA/WPP/ESTADÃO CONTEÚDO
Murilo, do Palmeiras, comemora gol em jogada de escanteio Imagem: LUIS MOURA/WPP/ESTADÃO CONTEÚDO

Paulo Vinicius Coelho

Colunista do UOL

04/02/2023 20h38

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O Palmeiras mantém as jogadas de bola parada como ponto mais forte da equipe treinada por Abel Ferreira. Dois dos três gols marcados na vitória por 3 x 0 sobre o Santos, no Morumbi, nasceram de escanteios. O primeiro, anotado por Murilo, e o segundo, num rebote do córner, completado para o gol pelo atacante Rony. Dos 13 gols anotados pelo Palmeiras em 2023, cinco nasceram de pênaltis ou escanteios, ou 38%.

No ano passado, 32% dos 139 gols marcados nasceram de escanteios, faltas ou pênaltis.

Demonstração de que o ensaio é fundamental para o trabalho palmeirense, conduzido por Abel Ferreira.

A partida contra o Santos começou com relativo equilíbrio, mas sem que o time de Odair Hellmann finalizasse nem sequer uma vez ao gol de Wéverton no primeiro tempo. Foram 13 chutes a gol do Palmeiras, seis deles no alvo, dois transformando-se em gols, na primeira metade do jogo.

Odair Hellmann mexeu na equipe, trocou Dodi por Lucas Barbosa e, mesmo assim, seguiu inferior ao Palmeiras. A entrada de Giovani, pela segunda vez seguida, melhorou o time de Abel Ferreira. Foi dele o terceiro gol. O único do clássico construído em jogada independente das bolas paradas.

Não é, evidentemente, um problema criar jogadas de bolas paradas. O problema seria a exclusiva dependência delas. Não é o caso. Neste início de temporada, o Palmeiras marcou oito vezes em construções com posse de bola, cinco de pênaltis ou escanteios, três pela direita, sete pelo centro, três pela esquerda.

A equipe de Abel Ferreira é a de melhor desempenho no Campeonato Paulista, até a sexta rodada, e ganhou a Supercopa. Tem repertório tático.