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Cidade Maravilhosa deve retomar o protagonismo do esporte nacional
Depois de cinco anos, a Cidade Maravilhosa retomou o projeto Time Rio, do qual eu fiz parte no ano de 2012 a 2016. O anúncio ocorreu nesta quinta-feira (24), no Palácio da Cidade, no RJ. O programa irá beneficiar 60 atletas olímpicos e paralímpicos, divididos igualmente entre homens e mulheres, com orçamento de R$ 4,32 milhões em 2022.
Estive no lançamento e acredito ser de grande importância o retorno desse projeto. O Rio precisa voltar a ser protagonista do esporte nacional, com maior número de atletas olímpicos e paralímpicos defendendo o Brasil e com investimento no máximo de modalidades possíveis. Fica sem sentido não ter esse objetivo, já que a cidade se tornou uma sede de grandes eventos mundiais como os Jogos Pan e Parapan-americanos, em 2007; Copa das Confederações, em 2013; Copa do Mundo de Futebol, em 2014; e Jogos Olímpicos e Paralímpicos, em 2016.
Além de ser uma iniciativa que valoriza os atletas olímpicos e paralímpicos, a proposta é vista com bons olhos no cenário atual que enfrentamos. Milhões de pessoas perderam seus empregos, a situação de risco no país aumentou, além do que o Rio de Janeiro tem grandes índices de violência. A reunião de um grupo de atletas não visa só a conquista de medalhas, mas sobretudo de mostrar o para as novas gerações que existe o caminho do esporte e que ele pode ser uma opção na vida de crianças e adolescentes das comunidades mais pobres.
Por outro lado, o Rio vai em uma direção que nunca deveria ter saído. Esse projeto também poderá ser o chamariz para ações esportivas e sociais mais robustas que funcionem nas vilas esportivas espalhadas por toda a cidade.
Investir no esporte, seja no fomento ou no alto rendimento é gol na certa. Vale lembrar que o projeto lançado ontem é uma iniciativa que busca apoiar atletas do Rio de Janeiro em preparação para os Jogos Pan-Americanos e Parapan-Americanos de Santiago, em 2023, e para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Paris 2024, ou em ações de esporte educativo.
Além de ressaltar a importância do ídolo e do reconhecimento dele junto à sociedade, ações como essa e outras voltadas para a cultura, educação, inclusão, diversidade são o caminho que devemos seguir. Eu espero que esse seja um percurso sem volta do Rio e do Brasil.
Como dizem por aí, se temos que ter sonhos e objetivos que eles sempre sejam os melhores e maiores. Gastamos o mesmo tempo quando temos sonhos menores. Um ídolo brasileiro tem uma função social e educativa inimaginável e que não pode ser contabilizada. Por isso, esses 60 atletas do Time Rio irão ajudar a trazer títulos para o Brasil, mas principalmente a influenciar nossas crianças e jovens por todo o país.
Abraços aquáticos para todos e excelente sexta-feira!
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