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CBF se rende ao inevitável e para o Brasileiro: empatia ou demagogia?

Depois de muita pressão e o apoio — ao menos público — de 15 clubes, a CBF suspendeu as sétima e oitava rodadas do Campeonato Brasileiro. Para todo mundo. Com uns dez dias de atraso.

As partidas dos clubes gaúchos já estavam adiadas até 27 de maio. Agora, com a dimensão do desastre cada dia mais escancarada, o pedido oficial de 15 clubes (Flamengo, Palmeiras, Corinthians e São Paulo não inclusos) e o endosso da Federação Gaúcha, a CBF rendeu-se. Colocando a decisão claramente na conta dos clubes.

Diz a nota da entidade: "(?) não se pode olvidar que o esporte e a sociedade caminham concomitantemente, não podendo se separar ainda mais em um momento tão difícil para a população brasileira."

E a Copa do Brasil? Vai parar também? Não.

"As demais competições seguem sem alteração na programação, exceto os jogos dos clubes gaúchos que estão suspensos até o dia 27 de maio."

Então, péra. Vamos parar porque é o certo e é uma questão humanitária, ou porque não deu para evitar?

O que, então, move a CBF (além de dinheiro): empatia ou demagogia?

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Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL.

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