Brasil comemora a melhor campanha da história no Mundial

Os resultados obtidos pelos brasileiros no Mundial de Slalom que aconteceu em Foz do Iguaçu, no canal de Itaipu, foram os melhores da história.

Com quatro atletas classificados às semifinais, o Brasil teve seu melhor desempenho. No Mundial de 2002 e 2006, o Brasil não classificou nenhum atleta às semifinais, já em 2003, Gustavo Selbach (k1) e Cássio Petry (C1) e em 2005, Cassio Petry (C1) e Felipe Santin (C1), conquistaram vaga na semi.

Esse ano, Cássio Petry e Felipe Santin repetiram o feito de 2005 e ainda melhoraram na classificação final ficando em 26 e 30, respectivamente. Além disso, o Brasil comemorou classificações inéditas às semifinais no C2, com Petry e Bruno Machado (30), e no k1 feminino com Milene Wolf (30).

"A evolução está acontecendo porque contamos com uma das melhores pistas do mundo para treinar. A medida que colocarmos em prática nosso planejamento de massificação do esporte, a tendência é melhorar o nível de nossos atletas", disse o presidente da Confederação Brasileira, João Tomasini.

Como o Brasil não assegurou vaga olímpica no Mundial, terá que buscar a classificação no Continental em abril, em Charlotte, nos Estados Unidos.

"Temos chance de buscar a vaga nos Estados Unidos. No K1 disputaremos com um chileno erradicado nos Estados Unidos, pois americanos e canadenses já se classificaram aqui. No C1 estamos a 5 segundos do canadense. Dá para buscar a vaga. Já no feminino, podemos surpreender com a Milene Wolf".

Europa domina
Os europeus ficaram com 80% das vagas para os Jogos Olímpicos de Pequim. Além do título nas quatro categorias (C1, C2, K1 e K1 feminino), eles também ficaram com 35 das 46 vagas para as Olimpíadas.

Os países classificados no K1 feminino foram: República Tcheca, Eslováquia, Alemanha, França, Grã-Bretanha, Áustria, Andorra, Espanha, Polônia, Austrália, Holanda, Estados Unidos, Japão e a China que já possui vaga garantida por ser país sede das Olimpíadas.

No C2 a dupla brasileira Cassio Petry e Bruno Machado não passou à final e se despediu da vaga olímpica. A prova foi vencida pelos irmãos eslovacos bicampeões olímpicos Pavel e Peter Hochschorner que se sagraram campeões mundiais em Foz do Iguaçu com a marca de 206.81. A prata ficou com os irmãos franceses Christophe e Pierre Luquet (214.83") e o bronze com os italianos Erik Masoero e Andrea Benetti (215.34").

Os seis países classificados para Pequim no C2 foram: Eslováquia, França, Itália, Alemanha, República Tcheca e Alemanha.