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Brasileiro responde queniano antes da SS: "Se perder, ficará feio para ele"

Giovani dos Santos responde queniano que se considera favorito - Leandro Moraes/UOL
Giovani dos Santos responde queniano que se considera favorito Imagem: Leandro Moraes/UOL

Luiza Oliveira

Do UOL, em São Paulo

30/12/2013 18h46

A disputa entre brasileiros e quenianos promete ser forte na São Silvestre. O atual campeão Edwin Kipsang mostrou toda sua confiança ao dizer que é o favorito para a prova. Mas Giovani dos Santos, apontado como o principal brasileiro da competição, também se considera forte no páreo. Ele ainda não deixou barato e respondeu à altura o rival.

“É até bom porque se ele falar que é favorito e não ganhar, vai ficar feio pra ele. E vai ficar bonito para quem não falou nada. Eu sou um cara humilde, não gosto de expor para ninguém. Gosto de fazer o meu trabalho. Se não conseguir vencer, vai ficar feio para ele. Eu vou comendo pelas beiradas”, disse.

Giovani dos Santos foi o melhor brasileiro na última edição da São Silvestre e terminou  a prova com o quarto lugar. Para conquistar a vitória, ele pretende correr os 15 km da prova abaixo da marca de 44 minutos. 

E diz que está preparado para isso, inclusive contra quenianos que estão entre os favoritos como Kipsang e Mark Korir. “A gente sabe que ele é um dos favoritos, não é à toa que ganhou no ano passado. Mas eu venho crescendo, tenho competência para isso, para ser favorito também. Não só ele, como eu também”.

“Estou chegando forte, a gente já competiu esse ano já ganhei do Korir. Não ganhei do Kipsang, mas fui próximo. Me preparei para a São Silvestre e estou chegando forte. Tenho que acreditar no meu potencial e no trabalho”.

O principal adversário de Giovani é Edwin Kipsang. O queniano de 25 anos é o atual campeão da prova e está cheio de confiança para conquistar o bicampeonato. Perguntado se é o favorito para a corrida, ele não titubeou. “Sim”, respondeu.

Até o técnico do queniano, o brasileiro Moacir Marcone, demonstrou surpresa com o comportamento do pupilo. “A confiança dele é tão grande que eu até suspeitava dele. Eu dizia ‘Edwin, cuidado, tem que fazer uma estratégia’. E ele respondia ‘não, eu vou ganhar, eu prometi’. Ele vai na quinta marcha, é um garoto com potencial fantástico, treina muito, muito forte”.