Ford negocia com sindicatos destino de excedente de 2 mil trabalhadores em fábrica na Bahia
SÃO PAULO (Reuters) - A quarta maior montadora de veículos instalada no Brasil, Ford, vai discutir com sindicatos o destino de um excedente de 2 mil trabalhadores em sua fábrica na Bahia, que encerrará um turno de produção a partir de março do próximo ano.
A companhia informou nesta quarta-feira que a decisão de fechar o turno noturno da fábrica de Camaçari decorre da "desaceleração do mercado automotivo e da decorrente queda no volume de produção" da unidade. Os cerca de 2 mil trabalhadores incluem pessoal contratado por fornecedores da unidade, informou a empresa.
"A montadora reforça que utilizará todas as ferramentas possíveis para tratar do excedente da força de trabalho na fábrica", afirmou a companhia norte-americana em comunicado à imprensa.
Representantes do Sindicato dos Metalúrgicos de Camaçari não estavam disponíveis para comentar o assunto.
A fábrica emprega cerca de 9 mil funcionários entre os contratados pela Ford e por sistemistas. A unidade produz o utilitário compacto EcoSport, que acumula queda de 36 por cento nas vendas de janeiro a outubro deste ano sobre o mesmo período de 2014, segundo dados da associação de concessionários Fenabrave.
A fábrica produz também o compacto Ka, cujas vendas acumuladas registram 75 mil unidades até final de outubro deste ano ante cerca de 20 mil um ano antes.
(Por Alberto Alerigi Jr.)
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