Busca da GM por bancos reacende comentários sobre fusão com Fiat Chrysler
MILÃO (Reuters) - A busca de assessoria de bancos de investimento pela General Motors mostra que a companhia está levando a sério uma tentativa da Fiat Chrysler Automobiles (FCA) de forçar uma fusão com sua rival norte-americana de maior porte, afirmaram analistas e operadores.
A GM rejeitou abertamente uma proposta de fusão da montadora ítalo-americana mais cedo neste ano e sua presidente-executiva, Mary Barra, disse na semana passada que não tem interesse em uma união.
Mas fontes afirmaram à Reuters que a GM pediu assessoria ao Goldman Sachs e ao Morgan Stanley, já que se comenta que o chefe da FCA, Sergio Marchionne, está fazendo lobby junto a investidores da GM em um esforço para arrastar o Conselho da GM para a mesa de negociações. A FCA está sendo assessorada pelo UBS, acrescentaram as fontes.
O Banca Akros disse que as medidas podem demonstrar que a opção de fechar um acordo com a GM "não está completamente morta e que a GM ao menos está contemplando tal opção para pelo menos dar respostas mais convicentes a seus acionistas, possivelmente perguntando por que uma fusão com a FCA não deve trazer os benefícios visualizados pela FCA e negados pela GM".
"Acreditamos que a notícia pode ser positiva, disse o analista Gabriele Gambarova, do Banca Akros.
Kevin Liley, gestor na Old Mutual Asset Management e acionista da FCA disse que gostaria que um acordo ocorresse. "Unir ambos os negócios ajudaria com o investimento que é essencial para fazer negócios no futuro em segurança e controle de emissões", afirmou.
(Por Stephen Jewkes, Agnieszka Flak e Simon Jessop)
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