Governo do Japão convoca chefão da Takata a depor sobre falha em airbags
O Ministério da Indústria do Japão convocou o presidente-executivo da Takata, Shigehisa Takada, para explicar o que a companhia está fazendo para resolver a crise dos "airbags fatais", que já provocaram ao menos cinco mortes e geraram recall de 16 milhões de veículos em todo o mundo.
A informação foi revelada à Reuters por duas fontes ligadas ao assunto. Segundo uma delas, as oitivas começam na próxima segunda-feira (8), e vão contar com participação de autoridades do alto escalão no Ministério da Economia, Comércio e Indústria do país. Ainda não está claro quais informações o governo quer que o presidente da companhia esclareça.
Procurada pela reportagem, o porta-voz da Takata, Toyohiro Hishikawa, não confirmou a informação, enquanto a assessoria do ministério disse que não comentaria o assunto de imediato.
A última aparição pública de Takada ocorreu há quase seis meses, durante assembleia fechada com acionistas da empresa. Na época, ele reuniu jornalistas para pedir desculpas pelas falhas. Em comunicado divulgado na terça (2), o chefão da companhia reconheceu que "pode e deve fazer mais" em relação ao imbróglio.
INVESTIGAÇÃO PARALELA
Se o governo japonês coleta informações de um lado, o Congresso dos Estados Unidos deu início, nesta quarta-feira (3), a uma segunda audiência sobre o mesmo tema, que teve presença do vice-presidente mundial de qualidade da Takata, Hiroshi Shimizu. Na audiência, ele tentou explicar onde está o problema e o que é possível fazer para resolvê-lo de forma definitiva. O caso ganhou destaque em 2008, quando foram descoberto que o excesso de força gerado pelo sistema de enchimento dos airbags gerariam risco de bolsas explodir no momento da deflagração, lançando fragmentos de metal contra os ocupantes dos carros. Todas as ocorrências fatais até o momento foram registradas em veículos da Honda, mas os recalls contemplam modelos de dezenas de marcas.
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