Vendas de veículos na China devem crescer 7% em 2013
PEQUIM, 11 Jan (Reuters) - As vendas de veículos na China devem crescer 7 por cento em 2013, pelo terceiro ano seguido de crescimento de um dígito, disse uma associação industrial nesta sexta-feira, enquanto as consequências de um incidente diplomático continuam a pesar sobre as montadoras japonesas.
As vendas no maior mercado de automóveis do mundo subiram 4,3 por cento no ano passado, acima dos 2,5 por cento registrados em 2011. Mas isso é bem abaixo da expansão vista em 2009 e 2010, enquanto uma economia em desaceleração e preços de combustíveis em alta pesaram sobre a demanda.
As vendas da Toyota e outras montadoras japonesas inicialmente caíram pela metade depois de uma disputa territorial despertar um sentimento anti-Japão em meados de setembro. Mas, embora a queda nas vendas tenha diminuído, analistas da indústria afirmam que as montadoras continuarão a perder mercado para concorrentes estrangeiras em 2013.
Enquanto o total de vendas de veículos deve crescer 7 por cento neste ano, as vendas de carros de passageiros será um pouco melhor, subindo 8,5 por cento, disse o secretário-geral da Associação Chinesa de Fabricantes de Automóveis, Shi Jianhua.
A previsão da associação está praticamente em linha com uma pesquisa com executivos sêniores da indústria chinesa conduzida pelo Gasgoo.com. Segundo o levantamento, meia dúzia de executivos esperam que o mercado de veículos cresça ao ritmo de um dígito neste ano, enquanto outros seis executivos prevêem um crescimento de cerca de 10 por cento.
Em 2012, as montadoras enviaram cerca de 19,3 milhões de veículos de passageiros, caminhões e ônibus para as concessionárias da China, disse a associação.
Em dezembro, as vendas de veículos subiram 7,1 por cento ante o ano anterior para 1,81 milhões de unidades, mais lento que o crescimento de 8,2 por cento em novembro.
As vendas de veículos de passageiros, que subiram para 15,5 milhões de veículos no país no ano passado, devem superar os 20 milhões em 2020, representando cerca de 60 por cento do volume total da região Ásia-Pacífico, de acordo com o conselheiro sênior Bill Russo, da Booz & Co.
(Por Fang Yan e Jonathan Standing)
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