Montadoras chinesas preveem crescimento menor de vendas
Por Alison Leung e Fang Yan
GUANGZHOU, China (Reuters) - O crescimento das vendas de carros na China continuará estagnado no próximo ano por causa da ausência de incentivos e do aperto no crédito, o que aumenta a pressão para cortes de preços e melhora de serviços de pós-venda, disseram nesta segunda-feira executivos da indústria e analistas.
A China, o maior mercado automotivo do mundo, deve ver a demanda por carros crescer entre 3 e 10 por cento em 2012, ante 5 a 6 por cento este ano e os 33 por cento de 2010, afirmaram executivos em um salão de automóvel em Guangzhou.
Apesar das montadores continuarem com uma previsão otimista a longo prazo, como mostraram projetos de expansão anunciados nos últimos anos, as expectativas a curto prazo não são tão promissoras por causa das incertezas sobre a economia mundial.
"O mercado automotivo chinês está bem difícil neste ano. Você pode ver isso nos números de janeiro a outubro", declarou o presidente da Guangzhou Automobile, Zeng Qinghong, parceira da Toyota, Honda e Nissan.
As vendas de carro na China subiram apenas 1,4 por cento em outubro, o que fez o acumulado nos dez primeiros meses cair para 5,9 por cento diante do fim dos subsídios do governo para carros pequenos e do aumento de critérios para elegibilidade de incentivos relacionados à economia de combustível.
As vendas de carros no país devem subir cerca de 6 por cento neste ano e quase o mesmo em 2012, segundo Zeng.
"As vendas vão ser afetadas por medidas do governo, incluindo menores empréstimos pelos bancos. Podemos sentir isso. Crédito e financiamento também estão menores", acrescentou.
"A briga por preços, que já aconteceu neste ano, continuará a ser vista como um meio de esvaziar os pátios", disse o estrategista-chefe, da First Shanghai Securities, Linus Yip.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.