Metalúrgicos da GM em São José dos Campos obtêm reajuste de 9%
SÃO PAULO (Reuters) - Os metalúrgicos da fábrica da General Motors em São José dos Campos, interior de São Paulo, aprovaram nesta segunda-feira reajuste salarial de 9%, retroativo a 1º de setembro, informou o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos.
O índice é composto de 4,52% de aumento real mais 4,29% de reajuste pelo INPC e o acordo também prevê abono de R$ 2.200. Os metalúrgicos haviam aprovado aviso de greve antes da assembleia desta segunda-feira.
A GM de São José dos Campos possui 8.500 trabalhadores e produz os modelos Meriva, Montana, Zafira, S10, Blazer e kits desmontados para exportação, além de motores e transmissões. A montadora havia oferecido inicialmente aumento real de salário de 0,7%, segundo o sindicato.
Na campanha salarial do ano passado, os trabalhadores tiveram 3,7% de aumento real.
Em outras cidades, porém, metalúrgicos ameaçam paralisação. Na região do ABC paulista, na Grande São Paulo, trabalhadores rejeitaram neste final de semana proposta das montadoras de reajuste de 7%. Estão na região fábricas da Volkswagen, Ford, Mercedes-Benz, Scania e Toyota.
Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, as montadoras têm até quarta-feira para responder ao aviso de greve com uma eventual nova proposta. Em outras categorias da base do sindicato, que envolve 102 mil metalúrgicos dos quais 32 mil trabalham em montadoras, foram obtidos índices de reajuste de 9%.
Em Taubaté (SP), também foi aprovado estado de greve em fábricas da Volkswagen e Ford neste fim de semana, afirmou o Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté e Região, que representa 7.500 trabalhadores nas duas montadoras. O reajuste apresentado pelas empresas e rejeitado pelos trabalhadores, foi de 7%.
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