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Força de trabalho da Opel exige maior peso em decisão de venda

Em Frankfurt

27/07/2009 10h48

A força de trabalho da Opel exigiu maior participação no processo de escolha de um futuro investidor para a montadora alemã e pediu à General Motors que renuncie qualquer direito de recomprar uma fatia na empresa em algum momento no futuro.

Líderes dos operários ameaçaram boicotar os esforços para reduzir custos na companhia caso não recebam maior poder de voz na definição de um eventual comprador.

"(Tamanha) ação por parte dos trabalhadores está relacionada a claros pré-requisitos e exigências", disseram líderes trabalhistas em um comunicado assinado pelos quatro presidentes do conselho sindical na Alemanha, dois líderes sindicais da IG Metall e três outros representantes.

Os líderes da força de trabalho ameaçaram não cooperar com a redução de até 1,5 bilhão de euros (US$ 2,14 bilhões) em custos estruturais até 2014.

"Os representantes trabalhistas e a IG Metall, portanto, não farão nenhuma contribuição à companhia sem uma participação no processo de decisão --indiferente de quem seja o investidor que a GM escolha."

A força de trabalho favoreceu fortemente um consórcio com a Magna e o Sberbank, mas se opôs ao investidor financeiro RHJ International.

Trabalhadores da Opel disseram que devem receber o direito de vetar qualquer potencial investidor e exigiram que a GM se abstenha do direito de recomprar sua fatia na montadora alemã.