Como carro de corrida foi achado após 25 anos enterrado no quintal de casa
Querendo construir uma piscina no quintal de sua casa, a argentina Gabriela de Lillo contratou trabalhadores para que escavassem o local. Entretanto, durante o processo eles encontraram algo inusitado: um Ford Fairlane de competição. A história ocorreu na província argentina de La Pampa, no município de Toay.
O modelo foi do piloto Feliciano Rau, e o relato de como o carro foi parar no local foi levantado pelo jornal local La Arena.
"Compramos a piscina e hoje às 8h de ontem e os meninos vieram abrir o poço. Às 9h30 ou 10h, eles bateram na minha porta e me disseram que tinham encontrado um carro de competição enterrado, e eu não pude acreditar até que vi", disse Gabriela De Lillo, dona da casa, ao La Arena.
"Não tem motor, mas dá para ver a pintura, os anúncios e o número 67, que amanhã estará na piscina", seguiu ela, em tom de brincadeira. "Já se passaram sete anos desde que começamos a morar aqui e nunca percebi nada estranho. Agora vamos ver se eles conseguem tirar o carro. Todos estão fascinados e eu tenho uma amargura terrível."
Ela não conhecia o piloro do carro, embora ambos residam na mesma cidade. Feliciano Rau tomou conhecimento do achado pela internet no mesmo dia e foi ao local ver de perto.
"Eu era o piloto daquele carro. Fomos cinco sócios que compramos este modelo em 1995 e o colocamos no Pampeano Supercar, mas só para participar, porque nunca ganhamos nada", disse Rau, que parou de correr em 2000 após o fim da empresa de seus sócios.
"Eles me disseram depois que haviam enterrado o carro, mas eu nunca acreditei no que eles me disseram. O carro não ia muito bem porque era muito antigo, modelo 1969... ou 1970, era só para participar."
Ele revelou que o fato de o carro não ser dos melhores acabou fazendo com que gastassem dinheiro demais em reparos em seus anos de atividade. Com isso, durante um churrasco regado a bebidas alcoólicas na oficina, sócios e mecânicos começaram desacreditar o modelo e a dizer que cada um ficaria com uma parte diferente do carro. Entretanto, foi definido no fim que ninguém ficaria com nada.
Rau - que apenas relata a história que lhe foi contada, pois não testemunhou o episódio - diz que ainda sob o efeito de álcool os mecânicos cavaram um buraco na parte de trás da oficina - onde hoje é a casa de Gabriela De Lillo - para enterrar o carro. No entanto, com uma pá quebrando no meio do processo, o carro foi alocado apenas a 20 centímetros de profundidade.
Agora, os locais querem expor o modelo em um museu, apesar da ferrugem e das marcas do tempo.
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