Vendas de carros crescem desde maio, mas setor deve se reerguer só em 2021
Resumo da notícia
- índice de lojas que voltaram a operar chegou a 98% em junho
- Vendas apresentam crescimento desde maio, mas números ainda são ruins
- Maioria dos entrevistados acredita que setor só vai se recuperar em 2021
As vendas de automóveis estão voltando a crescer no Brasil, mas os resultados só devem retomar o patamar pré-pandemia em 2021.
É o que indica um levantamento realizado pela InstaCarro, plataforma especializada na intermediação da venda de veículos.
A pesquisa vem sendo realizada de forma contínua desde abril de 2020 para analisar os efeitos da pandemia no segmento de venda de automóveis. Desta vez, a InstaCarro entrevistou 424 lojas de veículos espalhadas pelo país.
De acordo com o levantamento, o segmento apresenta dois meses seguidos de alta nas vendas de veículos novos e seminovos. Em maio, o crescimento foi de 93% frente ao índice de abril. Já em junho, a alta foi de 66% em comparação com o mês anterior.
Em junho, o percentual de lojas que retomaram as atividades chegou a 98%. Porém, de todos os entrevistados, apenas 17,4% acreditam que as vendas já atingiram o mesmo patamar pré-quarentena. A maioria ainda apresenta números ruins: 26,1% tiveram queda entre 25% e 50% nas vendas mensais e 23,9% sofreram com um declínio de mais de 75% nos resultados.
É por isso que nem todos estão otimistas. Para 30,4% dos lojistas, o mercado deve se recuperar somente no ano que vem.
Em contrapartida, 15,2% adotam uma postura mais positiva e acreditam que a recuperação deve acontecer já em agosto deste ano.
"Ainda que a pandemia continue assustando, a mudança de hábitos provocada por ela está impulsionando o comércio de veículos, até porque há pessoas que querem vender seu carro para reduzir despesas. Observamos um aumento do ticket médio de 10% devido às pessoas que adquiriram um veículo novo ou seminovo no início do ano e decidiram fazer um downgrade. Pelas nossas pesquisas internas, o percentual de pessoas que está vendendo o veículo por não utilizá-lo cresceu 60% em relação ao primeiro trimestre de 2020", afirma Luca Cafici, CEO da InstaCarro.
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