Indústria de carros quer renovação da frota para "salvar" 2016
Previsões para o mercado interno de veículos (incluídos leves e pesados) em 2016 são desanimadoras. Todos os números, qualquer que seja a fonte, permanecem negativos. Fenabrave (associação de lojistas) espera menos 5,9%; Anfavea (que reúne as fabricantes), menos 7,5%; e a média em uma pesquisa entre jornalistas do setor, menos 9,4%. Produção deve ficar estagnada, apesar de previstos 8% de aumento nas exportações.
Ainda assim, Fenabrave está otimista quanto ao anúncio em breve do plano de renovação de frota. O maior problema é encontrar sustentação financeira, pois o governo federal permanece exaurido no seu balanço fiscal.
Para caminhões com mais de 30 anos a ideia é trocar por outro menos usado. Quanto a automóveis e motos com mais de 15 anos, é partir para um zero-quilômetro. O carro seria reciclado ou sucateado e o interessado receberia um crédito.
Em planos semelhantes, na Europa e Estados Unidos, os governos sempre entraram com dinheiro para estimular o consumidor. Também no exterior há inspeção técnica veicular (emissões e de segurança) e toda uma cadeia de reciclagem. Essa infraestrutura, praticamente inexiste aqui. O ministro Armando Monteiro acenou que algo sairá da cartola. Tomara que não seja um coelho...
Preços vão subir
Contrariamente ao esperado, o aumento nominal das tabelas ficou abaixo do índice de inflação (IPCA), sem contar bônus e descontos, segundo a Anfavea. Vários importadores deixaram de repassar a desvalorização cambial, mas certamente o farão este ano.
Quebra de escala de produção também deverá ser repassada aos preços este ano e talvez ultrapasse a inflação pela primeira vez em mais de 10 anos.
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