Toyota Hilux muda de cara e aposta em tecnologia para 2016
Depois de diversos flagras, a nova geração da Toyota Hilux foi apresentada oficialmente, nesta quinta-feira (21), em dois eventos simultâneos, realizados em Bancoc (Tailândia) e Sidney (Austrália). A marca revelou a jornalistas e convidados VIPs a oitava geração da picape, que recebeu design totalmente renovado (principalmente na dianteira), alinhado ao atual padrão visual da marca, e, nas palavras da própria empresa, "muito mais tecnologia embarcada".
A Toyota do Brasil ainda não confirma a substituição da Hilux nacional, mas fontes ligadas à empresa afirmam que a mudança deve ser mesmo baseada no carro asiático. As alterações estão previstas para acontecer entre o final deste ano e o primeiro semestre de 2016. A produção continuará sendo feita na Argentina, de onde também é importado o modelo atual.
A versão SUV do modelo, o Hilux SW4, será mostrado ao mercado asiático no próximo dia 28 de julho. No Brasil, também deve chegar após a picape.
Cara de Corolla
Esteticamente, a picape ficou ainda mais parecida com o sedã Corolla, que mudou de cara em março de 2013. Na frente, os faróis ficaram maiores e mais espichados, sobrepostos por filetes de LEDs que se unem graças ao segundo friso cromado da grade. A lateral e a traseira mudaram menos, pois o formato do desenho lateral é praticamente o mesmo que o da atual e a lanterna ganhou área lateral, invadindo mais a carroceria que a anterior.
Há também tecnologias até então inexistentes no modelo visto atualmente, como sistema de ignição por botão com chave presencial, ar-condicionado com função automática e o sistema multimídia com tela colorida e tátil no console central. Recursos como controle de tração e estabilidade e de bloqueio do diferencial, essenciais em carros capacidade off-road, também estão disponíveis.
Para quem vai atrás, segundo a empresa, agora são 3,5 cm a mais de espaço para os joelhos e 0,8 cm para a cabeça. Os bancos também podem ser rebatidos.
Todos os públicos
Na Tailândia, serão 31 versões diferentes. São quatro opções de motor, sendo dois movidos a diesel (GD 2.8 de 177 cv e 45,8 kgfm de torque; e GD 2.4 de 150 cv 40,8 kgfm), que podem ser movidos por três tipos diferentes de transmissão: automática de seis marchas, manual de seis marchas e outra manual, mas com cinco relações (no catálogo da versão mais fraca).
As opções de motor a gasolina podem ser de quatro cilindros (2.7 de 155 cv e 24,5 kgfm) ou V6 (4.0 de 234 cv e 38,3 kgfm), os mesmos da geração atual (que, no Brasil, são flex). As opções de câmbio são as mesmas.
A tração pode ser 4x2 ou 4x4, dependendo da versão escolhida. A cabine, assim como nas últimas gerações, poderá ser simples, estendida (chamada de extra-cab fora do país e indisponível no Brasil) ou dupla -- esta última opção, ao menos nos novos mercados, é a única a utilizar os propulsores a gasolina.
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