McLaren 570S, de R$ 700 mil, briga no andar de baixo dos esportivos
A McLaren aceitou descer para o andar de acesso ao segmento dos superesportivos. Tudo para vender mais. Este novo degrau inicial responde pelo nome de 570S, que indica a potência nominal do modelo: são 570 cavalos extraídos de um motor central-traseiro de 3,8 litros, V8 biturbo -- chamado de M838TE, tem pouco mais da metade da potência do P1, topo da marca. O preço só será definido no lançamento, marcado para o Salão de Nova York, em abril.
Espera-se, segundo a imprensa do Reino Unido, algo na faixa das 145 mil libras -- equivalente a quase R$ 700 mil no câmbio atual. É preço para encarar Audi R8, Lamborghini Huracán, Porsche 911 e Ferrari California. Bem distante da faixa de supercarros de mais de R$ 1 milhão dos modelos anteriores. Mas exatamente a faixa para vender mais unidades.
Quem se aventurar pelo novo caminho da marca inglesa perde a sensação de se posicionar como um piloto de Fórmula 1 -- ao centro da cabine -- mas mantém a segurança do chassis em forma de célula de sobrevivência, todo feito em fibra de carbono ou o arranjo do habitáculo respeitando a lei da economia de peso, com materiais resistentes e de perfil esportivo. As versões mais caras e leves abusam de revestimento de fibra de carbono, couro Nappa e Alcantara.
Mas também trazem tecnologia: o painel de instrumentos se resume a uma tela de quase cinco polegadas exibindo o conta-giros gigante centralizado; no console central, uma tela de sete polegadas lembra um tablete flutuante e reúne todas as configurações do carro, bem como os sistemas de telefonia e entretenimento.
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