Chefões das montadoras acreditam que PIB brasileiro cresce até 3% em 2015
O PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro vai crescer, mas não muito, em 2015, segundo executivos do setor automotivo que traçaram suas perspectivas a pedido da Agência AutoInforme, do blogueiro Joel Leite. UOL Carros faz aqui um resumo das opiniões -- que, na média, são mais otimistas que as de outros agentes da economia.
O primeiro boletim Focus do Banco Central deste ano, divulgado no dia 5, apurou expectativa de 0,5% de crescimento do PIB. O documento resume as impressões do mercado financeiro. Especificamente para o setor automotivo, a Fenabrave (associação das revendas) prevê para 2015 nova queda, de cerca de 7%, nas vendas de automóveis e utilitários leves.
Nenhum dos executivos das montadoras ouvidos pela AutoInforme acredita em PIB negativo este ano. O presidente da Suzuki, Luiz Rosenfeld, foi o único que falou em crescimento zero. "É difícil fazer uma previsão do PIB, isso é coisa para economista, mas sinto que o Brasil não vai crescer [em 2015]", arriscou ele para a AutoInforme.
François Dossa, presidente da seção brasileira da Nissan, também é relativamente pessimista. Para ele, se houver crescimento, será modesto, "não mais do que 0,2%". Nesta terça-feira (6), a marca japonesa anunciou a produção de um inédito motor 3-cilindros em sua fábrica no Rio de Janeiro; na ocasião, o chefão global da empresa, Carlos Ghosn, afirmou que a marca "acredita no Brasil".
Outro entrevistado pela agência foi Luís Curi, vice-presidente da Chery no Brasil, e que viu a marca chinesa crescer 27% em 2014 e inaugurar fábrica em Jacareí (SP). Ele disse apostar num PIB de 1,5%. Já José Ricardo, diretor da Toyota, cujas vendas cresceram 8% no ano passado, subiu a aposta para 2%.
Disseram acreditar em crescimento do indicador, mas não arriscaram números, os executivos Sérgio Bessa, diretor comercial da Honda Automóveis; Herbert Junior, da chinesa Geely; e Marcel Visconde, presidente da Sttutgart, importadora oficial dos modelos Porsche.
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