Ford anuncia Mustang Shelby GT350 com motor mais forte da história

A Ford confirmou nesta segunda-feira (17) a volta do Mustang Shelby GT350, cuja última encarnação é de 1969-70. O carro traz o motor aspirado mais potente da história da marca. O nome é referência a Carroll Shelby, engenheiro/preparador independente que ajudou a dar alma esportiva ao muscle car da marca americana. Ele morreu em 2012, cinco anos depois de a Ford incorporar a grife.
Os dados precisos não foram divulgados, mas o novo Mustang GT350 oferece potência acima dos 500 cavalos e torque máximo de mais de 55 kgfm -- este, segundo a Ford, disponível numa ampla faixa de rotações. O propulsor é um V8 de 5,2 litros, dotado de virabrequim plano (típico de carros de pista) e câmbio manual de seis velocidades.
O modelo, provavelmente apenas na variante V8 de teto ffixo, é esperado no Brasil via importação oficial da Ford em 2016 -- embora se tenha falado recentemente sobre um possível lançamento já em 2015.
Mas é mera especulação, já que o motor (qualquer um dos três) precisa ser adaptado à gasolina brasileira, a qual tem quase 1/4 de etanol, e para outros mercados isso não é necessário (o Mustang é produzido numa única fábrica, nos EUA, e daí imagine-se a "prioridade" dada a sua "tropicalização"). Outra questão é a turbulência político-financeira no Brasil, que já leva o dólar além dos R$ 2,60.
De acordo com a Ford, no início do desenvolvimento do GT350 definiu-se que um motor V8 naturalmente aspirado e de alto giro seria a melhor opção para um Mustang focado nas pistas. "O produto final é um motor totalmente inédito e exclusivo do GT350, que aproveita a dinâmica do novo chassi do carro", diz Jamal Hameedi, engenheiro-chefe de Veículos Globais de Performance.
Uma das principais alterações do GT350 em relação ao Mustang apresentado em setembro (e já guiado por UOL Carros) é o capô dianteiro, feito em alumínio e "embrulhado" em volta do motor -- segundo a Ford, esta e as demais modificações externas têm função aerodinâmica (reduzir a resistência ao ar e otimizar as forças que "prendem" o Mustang ao chão). Nada foi feito só para enfeitar.
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