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Fiat nega rumores de que assumiria 100% da Chrysler

Sergio Marchionne, presidente da Fiat e da Chrysler, participa do Salão de Paris, em imagem de setembro - ERIC PIERMONT/AFP
Sergio Marchionne, presidente da Fiat e da Chrysler, participa do Salão de Paris, em imagem de setembro Imagem: ERIC PIERMONT/AFP

Do UOL, em São Paulo (SP)

Com informações da Reuters

14/12/2012 12h03

Uma série de especulações rondou a aliança da Fiat à Chrysler na manhã desta sexta-feira (14). As primeiras informações davam conta de que a marca europeia estaria negociando com diversos bancos de investimentos um possível aumento de capital para assumir controle total sobre a marca americana. A direção da Fiat, porém, se manifestou afirmando não precisar de uma operação deste tipo.

Segundo a agência Reuters, as primeiras informações foram divulgadas pela imprensa italiana. Jornais como "Il Messaggero" e "Il Mattino" publicaram que a Fiat "negocia um aumento de capital entre 1 bilhão e 2 bilhões de euros (entre R$ 2,7 e R$ 5,5 bilhões) no próximo ano para comprar os 41,5% restantes da Chrysler".

A sondagem da Fiat envolveria os bancos UniCredit, Morgan Stanley, Bank of America e Goldman Sachs, mas ainda num estágio inicial, sem qualquer definição, que no entanto seria tomada em breve, segundo os periódicos italianos.

A negativa da Fiat surgiu tão logo a notícia se alastrou, na forma de um comunicado: "A Fiat não tem nenhum projeto específico sobre este assunto e acredita que não tem necessidade de fazer um aumento de capital", declarou a fabricante, dando a entender que não tem o interesse em assimilar totalmente a Chrysler neste momento. Sem esta motivação, não haveria porque recorrer a bancos de investimentos. De toda forma, os europeus têm a maioria das ações da marca americana e já ditam seu rumo -- o chefão da Fiat, Sergio Marchionne, é também o presidente da Chrysler.