Audi A3 renovado e A1 furioso de 256 cavalos esquentam o Salão

Além de posicionar o superesportivo R8 Spyder GT fora do Pavilhão do Anhembi para divertir o público antes mesmo da entrada, a Audi recheou seu espaço no Salão do Automóvel com várias novidades para o mercado brasileiro. Tudo embalado pelo clima futurista da iluminação de LED não só dos carros, mas do próprio estande -- vá preparado para o calor, pois a iluminação especial deixa o ambiente bastante abafado.
Sob condições de mercado adversas -- IPI elevado e câmbio desfavorado --, a Audi afirma que conseguirá crescer em vendas este ano e alcançar participação de 27% do segmento premium no país. Apesar disso, a marca não desiste da estratégia VIP e afirma que reforçará este serviço nas concessionárias com atendimento personalizado: hora marcada e tratamento exclusivo, algo que hotéis, restaurantes de luxo e até outras fabricantes, como a Lexus e, veja só, Chevrolet (para quem vai atrás de um Camaro) fazem.
Nada disso funciona sem carros, porém, e a Audi anuncia ter atingido 41 produtos em seu portfólio. A porta de entrada é o compacto A1, que já representa 32% das vendas e serve para laçar novos clientes. Assim, o modelo ganha (mais uma) nova versão: a A1 quattro, com motor 2.0 de 256 cavalos com turbo e injeção direta, traz a tração integral que empresta o nome ao carro e um estilo bastante exagerado, com spoiler de teto gigante e rodas que lembram muito aquelas utilizadas pelos Fuscas das décadas de 1960 e 1970, inclusive pelo "copinho" central. O preço é exótico, também: em torno de R$ 180 mil, com apenas duas unidades disponíveis para endinheirados brasileiros, que certamente farão besteira a bordo de tão estrondoso foguetinho.
ESTE É INVOCADAÇO
Fica difícil dizer que um carro com "sangue nos olhos" de LED e xênon, "narinas" do para-choque abertas e "músculos" do motor bombados por 256 cavalos e mais de 35 kgfm de torque, além da tração integral é apenas invocadinho. Capaz de andar "de lado" e feito em regime limitado (333 unidades no mundo, só dois no Brasil), o pequeno é invocadão.
Mas o filé mignon fica para 2013, embora já seja mostrado no Salão. O carro-chefe A3 chega redesenhado e desembarca primeiro na versão Sport, presente no estande e que é alardeada pelo presidente Leandro Radomile como "o carro que definiu o que é este segmento nos anos 1990 e irá redefini-lo a partir de agora".
TRIO DE FERRO
O Audi A3 de nova geração terá de encarar o bom BMW Série 1 (acima, renovado no começo do ano) e o bonitão Mercedes Classe A, que vem em março
Os dados impressionam: 80 quilos mais leve (1.325 kg) e mais espaçoso que o atual (2,60 m de entre-eixos), traz motor 1.8 turbo de 180 cavalos com dupla injeção (injeção direta e multiponto, que se alternam de acordo com a tocada) e sistema start/stop para economia de combustível. Completam o pacote a frente alinhada ao restante da gama, com grade hexagonal e faróis de LED e bixênon, tela multimídia de 7 polegadas com pad sensível ao toque (como no A7 e A8), rodas aro 17, ar de duas zonas, controle de cruzeiro adaptativo e som premium Bang & Olufsen.
"É um carro moderno, atrativo, que vai chegar logo e tem tudo para tomar a liderança", completou um confiante Radomile, fazendo referência também ao mês de janeiro, quando o novo A3 será lançado no país. E a estreia será em dose tripla: além da versão 1.8 TFSI Sport de duas portas (carro cinza), o estande conta com o A3 Sportback (quatro portas, exibido na cor laranja e que desembarca em maio) e quem for mais atento perceberá que o totem de informações exibe um motor 1.4 TFSI de 122 cavalos (o mesmo do A1 convencional), que virá depois como opção mais em conta. Os preços só serão revelados à frente.
CLASSE EXECUTIVA A TODA
Além destes, estão no estande os sedãs executivos com toque esportivo S6 (R$ 450 mil) e S7 (R$ 500 mil), com novo motor V8 turbo de 420 cv e tecnologia que desliga metade dos cilindros se a demanda não pedir performance, reduzindo consumo em 15%. Incluem, claro, a famosa miríade de equipamentos da gama, com um extra: internet sem fio dentro da cabine. A trindade é formada com o monstruoso S8, que coloca o motorzão V8 biturbo de 520 cv no corpo grande de luxo por R$ 650 mil. Demais? A Audi alivia as coisas citando consumo de 9,8 km/l.
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