PSA Peugeot Citroën pede queda de custos trabalhistas na França
O presidente-executivo da PSA Peugeot Citroen, Philippe Varin, pediu que o governo francês tome medidas para reduzir custos trabalhistas, um dia após a montadora ter anunciado 8.000 cortes de empregos e o primeiro fechamento de uma fábrica de carros na França em duas décadas.
Varin, em entrevista ao jornal Libération e à rádio RTL nesta sexta-feira, também tem buscado aliviar tensões com sindicatos ao ressaltar flexibilidade sobre a implementação de seu plano.
"Gostaríamos de ver uma redução dos encargos que pesam sobre os custos trabalhistas", afirmou o presidente-executivo na entrevista ao jornal.
O governo francês deve revelar um amplo programa de apoio para o setor automotivo em 25 de julho.
A montadora francesa, segunda maior da Europa, anunciou na quinta-feira os cortes de vagas e alertou sobre um prejuízo no primeiro semestre.
A empresa tentará criar 1.500 novos empregos através da conversão de sua instalação fabril de Aulnay, próxima a Paris, para acomodar outras indústrias e companhias após o encerramento da produção de veículos da unidade em 2014, disse Varin nesta sexta-feira.
"Há espaço de manobra na implementação destas decisões", disse ele.
O novo presidente socialista francês, François Hollande, disse a ministros estar "extremamente preocupado" sobre os cortes e pediu que minimizassem os efeitos sociais, segundo comunicado de seu gabinete desta quinta-feira.
Mas o governo não fez exigências para que a PSA abandonasse o plano, causando duras críticas de sindicatos trabalhistas do país.
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