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Citroën coloca o C3 europeu para suar no Nordeste

<b>Citroën C3 europeu já está passando por testes em Teresina, no Piauí</b> - Marciano Santos/UOL
<b>Citroën C3 europeu já está passando por testes em Teresina, no Piauí</b> Imagem: Marciano Santos/UOL

CLAUDIO DE SOUZA

Editor de UOL Carros

03/10/2011 18h12

Um dos primeiros flagrantes foi publicado pelo parceiro Interpress Motor, no começo de agosto. Na ocasião, a unidade de teste surgiu bastante camuflada, mas o jornalista Luís Perez, autoridade em Citroën, cravou: tratava-se do C3 lançado na Europa em 2010, ainda inédito no Brasil e sem prazo certo de lançamento.

  • Divulgação

    Lanternas traseiras em formato de bumerangue "horizontalizam" o C3 europeu, lançado em 2010

Quase dois meses depois, o leitor Marciano Santos, morador de Teresina, no Piauí, fotografou uma outra unidade de testes do C3 europeu, agora bem menos camuflada -- já é possível adivinhar todos as curvas da carroceria, que continua bastante arredondada, e notar que o disfarce procura (em vão) esconder a seção das lanternas traseiras que invade a tampa do porta-malas, algo que não existe no modelo atual.

O carro flagrado por Santos circulava por Teresina, capital nordestina muito usada pela fabricantes para testar seus veículos em condições climáticas severas -- pela mesma razão, mas com sinal trocado, há tantos flagrantes em Campos do Jordão (SP). 

Ainda é cedo para se falar em substituição total do C3 pelo modelo novo. O carro vendido no Brasil é um relativo sucesso de vendas, mas em termos estéticos é praticamente o mesmo desde 2003, quando foi lançado por aqui. A reestilização mais recente aconteceu em 2008 e mudou pouca coisa no carro -- a grade frontal, por exemplo, simplesmente ficou como sempre deveria ter sido (mais destacada do conjunto).

Só que os tempos mudaram. O C3 já não é a estrela mais charmosa no portfólio da marca francesa no Brasil. C3 Picasso e Aircross ocuparam este espaço. Além disso, a gama DS, que deve chegar no ano que vem, elevará o padrão do "tamanho 3" da Citroën. Isso sem falar nos motores disponíveis: unidades flexíveis de 1,4 e 1,6 litro que têm uma sede exagerada por etanol 

Como se vê, uma atualização severa do C3, aposentando o carro atual, não seria um absurdo. As fotos do nosso leitor parecem indicar que a Citroën do Brasil pensa parecido.

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