Cupê híbrido Honda CR-Z mostra bom desempenho e muita eficiência
Por necessidade ou por moda, a consciência ambiental chegou de vez ao mundo automotivo. Os híbridos se espalham entre os fabricantes em propostas cada vez mais distintas. Agora foi a vez da Honda entrar nessa lista com o cupê CR-Z. Só que não fica claro se a intenção do modelo japonês é ser um híbrido com alma de esportivo ou o contrário. Visto de lado, o que se vê é um carro de aspecto esportivo, com perfil baixo que parece atacar o asfalto. Mas, de frente, o CR-Z tem um design amigável, com faróis e grades que parecem sorrir e convidar o motorista a entrar no carro.
Como é de se esperar, sob o capô o CR-Z ostenta dois motores. O a combustão é o i-VTEC de 1,5 litro, 114 cv a 6.100 rpm de potência e 14,7 kgfm de torque máximo a 4.800 rotações. Esse propulsor é assistido por um motor elétrico de 14 cv e 7,9 kgfm. Juntos, os dois chegam a uma potência combinada de 124 cv e 17,7 kgfm de torque máximo.
O cupê híbrido da marca japonesa funciona com o motor i-VTEC sempre ligado. As baterias elétricas só entram em cena para dar um torque extra em acelerações e retomadas de velocidade (situações de alto consumo de combustível). O propulsor elétrico é carregado por meio da energia cinética convertida em eletricidade durante as frenagens e desacelerações. Desta forma, as baterias são recarregadas sem a necessidade de uma fonte elétrica externa -- o nível da carga é mostrado no quadro de instrumentos.
A cor do quadro de instrumentos também muda conforme o estilo de condução do sistema 3-Mode Drive, que oferece três opções de direção: econômica, normal e esporte. Na primeira, o painel fica verde, na segunda opção, azul, e na terceira, vermelho. Na parte mecânica, o dispositivo muda o comportamento do carro, desde a resposta do acelerador até a calibragem da direção. Nas três primeiras semanas de venda na Europa, o CR-Z já teve 8 mil unidades encomendadas, bem mais que as mil previstas para o período. O objetivo evidente da Honda é combater as vendas de veículos híbridos da arquirrival Toyota. Mas a proposta é mais do que válida. É original, alternativa e equilibrada entre performance e responsabilidade ambiental. (por Carlo Valente, do InfoMotori.com/Itália, exclusivo para Auto Press)
IMPRESSÕES AO DIRIGIR
Honda CR-Z
Por dentro, o Honda CR-Z também lembra um carro esportivo. O modelo oferece uma posição de dirigir bem baixa, espaço interno limitado e é bastante escuro. Quando se gira a chave na ignição, uma infinidade de luzes se acendem e indicam as condições do carro. O espaço para motorista e passageiro é justo, mas os dois ocupantes do banco traseiro são um pouco sacrificados. A visibilidade traseira também é típica de um cupê: ou seja, limitada. Na hora de manobrar, o motorista precisa muito da ajuda dos retrovisores externos. |
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