Tesla vira superelétrico tão rápido quanto Ferrari com nova bateria

A Tesla, companhia americana especializada em veículos elétricos, anunciou nesta semana uma nova especificação de bateria para o Model S. A versão envenenada, batizada de P100D, será vendida nos Estados Unidos por US$ 134.500 (cerca de R$ 440 mil). Produção será, inicialmente, limitada a pouco mais de 1.000 unidades por mês.
Elon Musk, presidente-executivo da companhia, gaba-se em dizer que o P100D será o não apenas o elétrico, mas sim o carro mais rápido do mundo. Será que o superesportivo cumpre a missão?
As baterias maiores, de 100 kWh, oferecem pela primeira vez autonomia de mais de 480 quilômetros por recarga pela classificação oficial da Agência de Proteção Ambiental dos EUA (EPA, na sigla em inglês).
Estamos falando de taxas de aceleração superiores à de uma queda. Numa situação dessas, quem não se posicionar direito no encosto dos bancos terá dificuldades em apoiar cabeça e ombros. O mais fascinante é que, como o carro tem dois motores totalmente elétricos, as rodas não escorregam e a arrancada é praticamente silenciosa.
"No futuro as pessoas verão os carros à gasolina da mesma forma como vemos hoje os motores a vapor: são pitorescos, mas não servem para dar uma volta por aí", previu o sempre enfático Musk.
Desafios de engenharia
Tirar mais 10 kWh daquela que já era a maior bateria de carro do mundo foi um grande desafio, disse o executivo. O conjunto utiliza as mesmas células Panasonic dos Tesla anteriores, mas exigem novos cabos e mudanças nos assentos para garantir segurança, devido ao peso adicional.
A atual arquitetura, segundo ele, representa o limite de desenvolvimento para a geração atual de células. Com isso, a empresa já prepara mudança para uma célula maior com o lançamento do Model 3 no ano que vem, o que gerará ganhos adicionais para toda a linha.
O Model S, por exemplo, terá a autonomia expandida a 613 km, enquanto o Model X chegará a 542 km.
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