Chrysler anuncia paralisação de fábricas por um mês
A interrupção na produção, chamada de "paralisação técnica", servirá para "manter a produção e os estoques alinhados à atual demanda do mercado americano", declararam porta-vozes da Chrysler. Mas além de significar um corte de gastos para a já combalida estrutura da montadora, a paralisação é um reflexo da redução da demanda por veículos com o agravamento da crise econômica nos EUA.
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"Como resultado da crise financeira, o mercado automotivo continua comprimido por causa da escassez de crédito para potenciais compradores", disse a empresa em comunicado.
As vendas da Chrysler nos Estados Unidos caíram 47% em novembro, após um recuo de 35% em outubro e de 33% em setembro.
A empresa ainda deixou aberta a possibilidade de que as operações não voltem à normalidade depois de um mês. "Os empregados não irão voltar ao trabalho antes do dia 19 de janeiro", afirmou a empresa.
Sem a ajuda de US$ 14 bilhões à indústria automotiva, a Casa Branca estuda agora outras maneiras de ajudar o setor, mas afirmou na terça-feira que as empresas terão que fazer "concessões".
GM E FORD
Além da Chrysler, a Ford também afirmou que irá estender o tradicional recesso de duas semanas para os feriados de final de ano em dez de suas fábricas na América do Norte, que ficarão paradas até o dia 12 de janeiro, uma semana além do normal.
Na semana passada, a General Motors anunciou um corte de 30% em sua produção na América do Norte.
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