Homenagem, apelidos... e nada: os significados dos nomes dos carros
Assim como definir o nome de um bebê, escolher o nome de um novo automóvel não é tarefa fácil. Algumas montadoras já confidenciaram isso a UOL Carros.
Mas todas as fabricantes são unânimes em um ponto: qualquer nome precisa ser fácil, grudar na cabeça das pessoas e ser agradável de ser ouvido. A pesquisa para definir o "batismo" do novo veículo, normalmente atribuída ao pessoal de marketing das empresas, chega a durar meses ou até anos.
Conheça abaixo a origem de alguns nomes de carros conhecidos do consumidor brasileiro e as artimanhas das marcas para criar um novo apelido.
Como batizar?
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Abreviações
Algumas fabricantes optam por nomes curtos e de fácil entendimento, normalmente abreviações de adjetivos característicos do produto. Fiat Mobi, por exemplo, vem de "mobilidade". Já o Nissan Versa, por sua vez, vem da palavra "versatilidade". O mais famoso de todos, Kombi, vem do alemão "Kombinationfahrzeug", que quer dizer "veículo combinado para carga e passageiro".
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Homenagens
Alguns nomes são escolhidos para fazer homenagens -- seja para povos, ventos, animais, cidades ou até esportes. A Volkswagen é uma das campeãs: Gol e Golf (esporte), Brasília e Parati (cidade), Santana, Bora e Passat (nomes de ventos) Apollo e Eos (deuses) e Touareg (povoado nômade) são alguns exemplos. Há outros como Monza, Marajó, Ipanema, Celta...
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Trocadilhos
Alguns carros têm nomes que unem dois significados, formando até trocadilhos. "Tiguan", por exemplo, é a mistura entre as palavras "tigre" e "iguana" -- segundo a Volks, o SUV une a força do felino com a versatilidade do réptil. "Opala", segundo fóruns especializados, é a união de "Opel" com "Impala" (fãs dizem que ele é um Opel Rekord com mecânica de Chevrolet Impala, que usava o motor seis-cilindros).
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Números ou letras
Algumas marcas preferem utilizar números ou letras para identificar seus carros -- é mais prático e fácil, mas alguns acreditam que isso tira um pouco do charme do automóvel. Porsche 356 e 911; BMW 320i, 335i, X1, X3 e X5; Mercedes-Benz A200, C300, S400 e C 63 AMG; Audi A3, A4 e A5; Citroën C3, C4, C5, C6; Peugeot 208. 308, 408, 2008 e 3008 são exemplos de padronização nominal de montadoras.
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Simplesmente nada
Além dos carros com nomes numéricos, existem também carros com nomes próprios que significam... absolutamente nada. Jetta, Sandero e Livina, por exemplo, são três nomes criados por computador que não têm sentido algum.
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Pejorativos
Alguns nomes podem ter deteminados sentidos em um país, mas significados constrangedores em outros, algo comum de acontecer em projetos globais. Neste caso, as empresas renomeiam o automóvel somente em uma região. Em países que falam a língua espanhola, por exemplo, a Mitsubishi precisou substituir o "Pajero" por "Montero", já que a primeira palavra tem sentido sexual... Foi por algo parecido que a Honda na Europa trocou o nome do Fit por Jazz. Outro exemplo: a fabricante chinesa de utilitários Chana mudou seu nome, no Brasil, para Changan.
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Sobrenome que vira nome
Alguns carros mudaram de nome com o passar dos anos -- pelo surgimento de uma nova geração ou até mesmo pelo costume de ser chamado pelo sobrenome. Mille, por exemplo, era o sobrenome da versão 1.0 do Uno... e acabou virando nome documento. Classic já foi Corsa Classic, Weekend era Palio Weekend, WRX um dia foi chamado de Impreza WRX... e por aí vai.
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