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Ferrari Roma Spider é lançada ao Brasil por quase R$ 4 mi; veja detalhes

A Ferrari lança no Brasil a Roma Spider, conversível que chega por R$ 3.950.000. Oficialmente, são R$ 350 mil a mais que a versão cupê, que é o carro mais barato da marca e custa R$ 3.600.000 na tabela. Porém, este está com valor promocional de R$ 3.450.000.

Até agora, já foram vendidas 20 unidades da Roma Spider, que em breve começa a ser entregue aos clientes. Os pedidos feitos agora terão produção em setembro e previsão de entrega a partir de novembro, de acordo com o gerente comercial da Ferrari São Paulo, Eduardo Alves.

Ele explica que esta configuração de R$ 3.950.000 já vem com especificações que costumam ser as preferidas dos clientes. No entanto, há a possibilidade de personalizar a Roma Spider. Isso deixará o valor mais alto e também pode aumentar o período de espera pelo carro, que está em torno de seis meses.

O retorno da capota de lona

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Imagem: Rafaela Borges/UOL

A Roma Spider traz de volta à linha Ferrari o teto flexível de lona em um carro com motor dianteiro depois de quase 55 anos. Essa solução foi vista pela última vez na montadora no 365 GTS4, modelo de 1969.

Mundialmente, são quatro possibilidades de cor para o teto. Os exemplares expostos durante o lançamento, no showroom da Ferrari na zona sul de São Paulo, tinham duas diferentes. Um modelo era branco com capota cinza e outro, vermelho com teto preto.

A capota leva 13,5 segundos para abrir eletricamente, por meio de botão no console central inclinado do carro. Isso pode ser feito com a Roma Spider rodando a até 60 km/h.

Para recebê-lo, foram feitas algumas modificações. O chassi é da versão fechada da Roma (um cupê Gran Turismo 2+2, configuração de ocupantes que foi mantida na versão de teto retrátil). A dianteira, também.

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Já a seção de trás do carro recebeu alguns elementos de outro conversível da gama, Portofino M. Este, além das duas versões da Roma, são as opções V8 da linha Ferrari.

Como a capota é bastante íngreme, foi necessário redesenhar a janela traseira. Já o para-brisa recebeu um novo elemento de 5 mm para reduzir o ruído e a turbulência quando o teto está aberto. O modelo pesa 84 kg a mais que o cupê.

Desempenho

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Imagem: Rafaela Borges/UOL

A instalação do teto alterou a configuração aerodinâmica da Roma. Por isso, a Spider recebeu também uma nova geometria para o spoiler traseiro móvel, que tem três posições. Já o motor 3.9 V8 biturbo é o mesmo do cupê.

Entre as tecnologias desse propulsor há um software que gerencia o torque de acordo com a marcha usada, para que o carro tenha sempre o melhor arranque. A transmissão é automatizada de oito marchas e duas embreagens.

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O propulsor dianteiro entrega 620 cv de potência e 77,5 kgfm de torque. De acordo com informações da Ferrari, a Roma Spider acelera de 0 a 100 km/h em 3,4 segundos. A velocidade máxima é de 320 km/h. A distribuição de peso é 48% na frente e 52% atrás.

Cabine

A Roma Spider traz muitos elementos de fibra de carbono por fora (em spoilers dianteiro e lateral, por exemplo), e também na cabine. O material está na soleira das portas, no console central e até nas imensas hastes para trocas manuais de marcha atrás do volante.

O volante, aliás, traz muitos botões sensíveis ao toque. Essa tecnologia está presente até no de ignição, vermelho, que domina toda a parte de baixo do componente. Ao lado dele há um físico e giratório, para comandar os níveis de ação do controle de tração.

A Ferrari Roma Spider tem também um imenso painel digital configurável. E traz uma tela central vertical que funciona como multimídia - com Android Auto e Apple CarPlay, inclusive - e comanda o ar-condicionado do carro.

Há ainda uma terceira tela, pequena, para o passageiro. Na Europa, é opcional, mas foi colocada na configuração trazida ao Brasil. Entre as funções, há a possibilidade e mostrar aos ocupantes do banco dianteiro dados de desempenho.

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Os bancos são esportivos e, em um dos exemplares expostos (o branco), estão revestidos de couro na cor caramelo (mas isso pode ser personalizado ao gosto do cliente). O couro, aliás, é um dos materiais mais usados na cabine.

Gran Turismo que é Gran Turismo entrega esportividade, mas também luxo e uma dose de conforto. A Roma Spider tem comandos elétricos para ajustar bancos dianteiro e coluna de direção, além de alguns sistemas de assistência à condução.

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