Três invenções que você não vê, mas deixaram sua moto muito mais moderna

Roberto Agresti aponta inovações que transformaram o comportamento das motocicletas e melhoraram a vida do motociclista
São muitas as invenções que modernizaram as motocicletas e, consequentemente, melhoraram a vida dos motociclistas nas últimas décadas. Ressaltamos três delas que se destacam, servindo como divisor de águas para a indústria das duas rodas.
1) Pneus sem câmara
Eles ainda não equipam 100% das motocicletas, mas são indiscutivelmente muito mais seguros que a versão tradicional, com câmara. O motivo é simples: quando atingidos por algum objeto perfurante ou impacto contra buraco/irregularidade, a perda de pressão ocorre muito mais lentamente.
Isso faz dos pneus sem câmara muito mais seguros, uma vez que dão mais tempo para que o motociclista perceba que há algo de errado. O esvaziamento rápido dos pneus com câmara é quase sempre uma armadilha, especialmente caso ocorra na roda dianteira, pois pode tornar a moto incontrolável.
Independentemente de terem ou não câmara, fato é que os pneus evoluíram muito nas últimas décadas, tanto em aderência (no seco ou no molhado) quanto em resistência a furos e impactos, mas isso não muda o fato de que pneus sem câmara esvaziam mais lentamente.
Único senão é que esse tipo de pneu exige o uso de rodas de liga leve ou raiadas especiais, que por enquanto são exclusivas de modelos com capacidade cúbica mais alta.
2) Injeção eletrônica
É possível encontrar um ou outro saudosista que defenda o anacrônico carburador, componente que foi literalmente varrido da face da terra com a popularização dos sistemas de injeção eletrônica.
Antes exclusiva de modelos de motos sofisticadas, a injeção agora está disseminada desde as pequenas utilitárias até as superesportivas de última geração. O que mudou? Tudo: hoje o dono de uma motocicleta não precisa mais se preocupar com o equipamento que “digere” o combustível.
A injeção eletrônica não exige nenhum tipo de manutenção regular. Antigamente, com o carburador, era necessário realizar limpeza, regulagens e troca constante de componentes como juntas, boia, agulha etc. Dependendo da quantidade de quilômetros rodados, o ritual poderia ser mensal.
Tem mais: por melhor que fosse a regulagem do carburador, mudanças de temperatura e altitude alteravam o ajuste, prejudicando desempenho e o consumo. Tudo isso acabou com a chegada da injeção eletrônica.
3) Partida elétrica
Dar partida usando um pequeno botão situado no punho direito, ao invés vez de usar um pedal movimentado por um enérgico “coice”, pode não parecer grande coisa, especialmente se o motor a ser ligado é um monocilíndrico de baixa cilindrada.
No entanto, ligar um motor maior no pedal foi, no passado, uma tarefa que demandava arte e energia.
Hoje em dia apenas modelos muito básicos ou motos de uso exclusivo para o fora-de-estrada ainda têm pedal de partida. Se as primeiras conservam o arcaico sistema por motivo de contenção de custo, as últimas o fazem por economia de peso. Porém, a saudade do pedalzinho só rola se a bateria descarregar...
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