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Maradona morreu por insuficiência cardíaca aguda, diz autópsia preliminar

Diego Armando Maradona durante uma partida do Gimnasia - Marcos Brindicci/Getty Images
Diego Armando Maradona durante uma partida do Gimnasia Imagem: Marcos Brindicci/Getty Images

Colaboração para o UOL, em São Paulo

25/11/2020 22h47

A autópsia preliminar de Diego Armando Maradona apontou morte por insuficiência cardíaca aguda. O procedimento foi finalizado na noite de hoje, após 2h30 de duração. O ídolo argentino morreu aos 60 anos nesta quarta-feira.

A primeira análise indica que Maradona sofreu uma insuficiência congestiva crônica que resultou em edema no pulmão. A autópsia definitiva será divulgada em até 48 horas.

De acordo com a emissora argentina Canal 5 Notícias, a família do craque desconfia que o quadro de Maradona pode ter sido causado por erro em prescrição de medicamento. Além disso, a recente alta após procedimento cirúrgico no cérebro também é questionada.

Ainda segundo a C5N, o corpo de Maradona deixou o hospital onde foi realizada a autópsia cerca de 25 minutos após o fim do procedimento. O local conta com forte entorno policial e presença de fãs.

A morte de Maradona nesta quarta-feira abalou o mundo do esporte. A saúde do craque argentino já estava precária desde o início do mês, quando ele foi operado de um hematoma subdural e depois, por decisão familiar e médica, permaneceu hospitalizado devido a uma "baixa anímica, anemia e desidratação" e um quadro de abstinência devido ao vício em álcool.

Maradona passou mal pela manhã. Segundo a imprensa argentina, seis ambulâncias foram chamadas para atender o ex-jogador, mas os médicos não conseguiram salvá-lo.

Antes dos problemas de saúde, o campeão mundial pela Argentina em 1986 trabalhava como técnico do clube Gimnasia y Esgrima La Plata.