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Felipeh Campos relembra quando teve zika: 'Coceira no corpo é horrorosa'

Colaboração para VivaBem

10/08/2022 16h03

No quinto episódio da quarta temporada do Conexão VivaBem, a apresentadora Mariana Ferrão recebeu o jornalista Felipeh Campos e a imunologista Brianna Nicoletti para uma conversa sobre dengue e zika. Felipeh, que já teve as duas doenças, compartilhou um pouco de sua experiência.

Em 2016, o jornalista viajou ao Recife para fazer uma reportagem sobre zika vírus —na época, o Brasil vivia um surto da doença. Lá mesmo, ele já apresentou alguns sintomas, voltou para São Paulo, foi ao hospital, mas como o diagnóstico ainda estava em uma fase embrionária, o médico o orientou a ficar em casa e tomar paracetamol. "A coceira no corpo é uma coisa horrorosa, eu esfregava as costas na parede, para se ter uma ideia."

Durante esse processo, ele teve uma queda muito grande de imunidade, teve meningite viral herpética, que culminou com uma paralisia facial. "A infecção pegou todo o meu sistema nervoso central, fiquei completamente sem direção, foi muito ruim."

Felipeh conta que ficou 18 dias internado e, que nesse período, o zika já não era mais problema, já tinha passado: "O lance agora era resolver toda a questão da meningite e da paralisia facial". Ele teve uma boa melhora, ficou com poucas sequelas e até hoje faz os exercícios que aprendeu na fisioterapia.

Dois anos antes de contrair zika, Felipeh teve dengue

Em 2014, Felipeh contraiu dengue e teve sintomas iniciais como febre, tontura, vômito, dor de cabeça e dor atrás dos olhos. Ele foi ao pronto-socorro, mas em um primeiro momento, o quadro dele foi tratado como uma infecção por salmonela.

Três dias depois ele ficou com a pele toda vermelha, voltou ao hospital, fez exames, foi diagnosticado corretamente com dengue e ficou bem após o tratamento.

Segundo Campos, tanto ele quanto o marido tomam todas as medidas de prevenção. Uma delas é não ter aqueles pratinhos que ficam debaixo dos vasos de plantas. Além disso, sua casa é dedetizada uma vez por ano, incluindo o telhado por dentro, para evitar o risco de contaminação.

Ele acredita que, além das ações do governo e de cada um fazer sua parte, é importante haver uma conscientização geral, inclusive entre os vizinhos e amigos dos bairros. "Vamos tentar fazer alguma coisa e minimizar essa questão, porque é dolorido e sofrido [a doença]".