Covid: Brasil registra 467 mortes em 24 h, e total se aproxima de 590 mil

O Brasil registrou 467 mortes por covid-19 nas últimas 24 horas. Com isso, o total de óbitos se aproxima de 590 mil — chegou hoje a 589.744. Os dados foram obtidos pelo consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte, junto às secretarias estaduais de Saúde.

Em média, 546 pessoas morreram pela doença nos últimos sete dias, o que indica uma tendência de estabilidade de -10% na comparação com 14 dias atrás. Este já é o terceiro dia seguido de estabilidade, embora o indicador siga acima de 500 há quatro dias após ter passado seis em baixa.

Relacionadas

Secretário: Apenas 0,001% dos jovens vacinados em SP tiveram efeito adverso

Fiocruz: Mortes caem por 3 meses, e UTI de covid tem menor taxa em 14 meses

Prevent Senior: entenda as acusações envolvendo estudo sobre cloroquina

A média móvel é o melhor indicador para analisar a pandemia, pois corrige as flutuações nos dados das secretarias de saúde que ocorrem aos fins de semana e feriados. A média dos últimos sete dias é comparada com o mesmo índice de 14 dias atrás. Se ficar abaixo de -15%, indica tendência de queda; acima de 15%, aceleração; entre esses dois valores, estabilidade.

Hoje, o Rio de Janeiro não atualizou os dados de casos e mortes antes das 20h devido a um problema de notificação no sistema.

São Paulo, por sua vez, registrou um número atípico de casos pelo segundo dia devido a uma atualização em seus balanços. Os registros de hoje do estado se referem a casos que foram notificados entre março e julho deste ano.

Oito estado e o Distrito Federal tiveram queda na média móvel de mortes, enquanto 15 tiveram estabilidade. Minas Gerais, Rondônia e Piauí tiveram tendência de aceleração.

Pelo segundo dia, Centro-Oeste e Nordeste tiveram queda (-35% e -24% respectivamente), enquanto as demais tiveram estabilidade: Norte (-6%), Sudeste (-5%) e Sul (0%).

Nas últimas 24 horas também foram registrados 35.140 novos casos da doença. Desde o início da pandemia, em março do ano passado, já foram feitos 21.102.536 diagnósticos.

Rondônia revisou seus dados e por isso o número de mortes registradas hoje foi negativo. O Amapá não teve nenhum óbito desde as 20h de ontem.

Veja a situação por estado e no Distrito Federal

Região Sudeste

• Espírito Santo: estável (-15%)

• Minas Gerais: alta (24%)

• Rio de Janeiro: estável (-10%)

• São Paulo: estável (-10%)

Região Norte

• Acre: estável (0%)

• Amazonas: queda (-44%)

• Amapá: estável (0%)

• Pará: estável (-13%)

• Rondônia: alta (60%)

• Roraima: estável (12%)

• Tocantins: estável (-4%)

Região Nordeste

• Alagoas: queda (-17%)

• Bahia: queda (-23%)

• Ceará: queda (-38%)

• Maranhão: queda (-42%)

• Paraíba: estável (-11%)

• Pernambuco: estável (-9%)

• Piauí: alta (23%)

• Rio Grande do Norte: estável (-5%)

• Sergipe: queda (-94%)

Região Centro-Oeste

• Distrito Federal: queda (-30%)

• Goiás: queda (-40%)

• Mato Grosso: estável (-15%)

• Mato Grosso do Sul: estável (-51%)

Região Sul

• Paraná: estável (7%)

• Rio Grande do Sul: estável (-12%)

• Santa Catarina: estável (0%)

Dados do Ministério da Saúde

O Ministério da Saúde divulgou hoje que o Brasil reportou 333 novas mortes causadas pela covid-19 nas últimas 24 horas. Desde o começo da pandemia, a doença provocou 589.573 óbitos em todo o país.

Pelos dados informados pela pasta, houve 11.202 casos confirmados de covid-19 no Brasil entre ontem e hoje, elevando o total de infectados para 21.080.219 desde março de 2020.

Segundo o governo federal, houve 20.180.106 casos recuperados da doença até agora, com outros 310.540 em acompanhamento.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.