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Covid: Brasil tem 747 mortes em 24 horas e 2º dia de média abaixo de 500

Covid-19 já causou mais de 585 mil mortes no Brasil - Bruno Kelly
Covid-19 já causou mais de 585 mil mortes no Brasil Imagem: Bruno Kelly

Carolina Marins, Sara Baptista e Ricardo Espina

Do VivaBem, em São Paulo, e colaboração para o VivaBem, em São Paulo

09/09/2021 19h22Atualizada em 09/09/2021 20h44

O Brasil registrou hoje 747 mortes de covid-19, totalizando 585.205 mortes pela doença. Com os números de hoje, o país tem o segundo dia seguido de média móvel de mortes abaixo de 500. Os dados foram obtidos pelo consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte, junto às secretarias estaduais de saúde.

Em média, 457 pessoas morreram nos últimos sete dias, o que indica uma tendência de queda de -32% na comparação com 14 dias atrás. Já são 17 dias consecutivos com tendência de queda. Além disso, a média de hoje é a menor desde 13 de novembro, quando registrou 403.

A média móvel é o melhor indicador para analisar a pandemia, pois corrige as flutuações nos dados das secretarias de saúde que ocorrem aos fins de semana e feriados. A média dos últimos sete dias é comparada com o mesmo índice de 14 dias atrás. Se ficar abaixo de -15%, indica tendência de queda; acima de 15%, aceleração; entre esses dois valores, estabilidade.

Média móvel 9/9 - UOL - UOL
Imagem: UOL

Tocantins e Rondônia não divulgaram os dados de casos e mortes hoje. Segundo a Secretaria de Saúde de Rondônia, isto se deve a uma instabilidade no sistema e-SUS, onde são feitos os registros.

Além disso, o Rio de Janeiro informou que o número de casos divulgados hoje está acima do normal porque foram incluídos dados que estavam represados desde o começo do ano.

No país, hoje foram registrados 32.353 novos casos de coronavírus. Desde o início da pandemia já foram feitos 20.958.252 diagnósticos positivos da doença.

Desconsiderando Rondônia e Tocantins, 17 estados tiveram queda na média móvel de mortes, enquanto seis e o Distrito Federal tiveram estabilidade. Apenas o Ceará apresentou aceleração.

Pelo terceiro dia seguido, todas as regiões apresentaram queda: Centro-Oeste (-24%), Nordeste (-21%), Norte (-55%), Sudeste (-35%) e Sul (-32%).

Média móvel nos estados 9/9 - UOL - UOL
Imagem: UOL

Veja a situação por estado e no Distrito Federal

Região Sudeste

  • Espírito Santo: queda (-28%)
  • Minas Gerais: queda (-44%)
  • Rio de Janeiro: estável (-8%)
  • São Paulo: queda (-50%)

Região Norte

  • Acre: queda (-75%)
  • Amazonas: queda (-52%)
  • Amapá: estável (0%)
  • Pará: queda (-67%)
  • Rondônia: queda (-24%) * O estado não divulgou dados até as 20h de hoje, portanto a variação se refere aos números de ontem.
  • Roraima: queda (-23%)
  • Tocantins: queda (-45%) * O estado não divulgou dados até as 20h de hoje, portanto a variação se refere aos números de ontem.

Região Nordeste

  • Alagoas: queda (-26%)
  • Bahia: queda (-23%)
  • Ceará: alta (19%)
  • Maranhão: queda (-51%)
  • Paraíba: estável (-11%)
  • Pernambuco: estável (-12%)
  • Piauí: queda (-29%)
  • Rio Grande do Norte: estável (10%)
  • Sergipe: queda (-80%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: estável (-11%)
  • Goiás: estável (-15%)
  • Mato Grosso: queda (-34%)
  • Mato Grosso do Sul: queda (-44%)

Região Sul

  • Paraná: queda (-36%)
  • Rio Grande do Sul: queda (-33%)
  • Santa Catarina: queda (-17%)

Dados do Ministério da Saúde

Em boletim divulgado hoje, o Ministério da Saúde informou que o Brasil notificou 753 novas mortes causadas pela covid-19 nas últimas 24 horas. Desde o começo da pandemia, a doença provocou 585.174 óbitos em todo o país.

Pelos números do órgão, houve 30.891 diagnósticos positivos para o novo coronavírus entre ontem e hoje no Brasil, elevando o total de infectados para 20.958.899 desde março de 2020.

Segundo o governo federal, houve 20.002.562 casos recuperados da doença até agora, com outros 371.163 em acompanhamento.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de saúde das 27 unidades da federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.