Juju Bootcamp: como foi encarar uma prova do reality; "Cheguei a tremer"

Quando topei encarar um desafio similar ao das participantes do Juju Bootcamp, o novo reality da musa fitness Juju Salimeni que estreia nesta segunda (2), às 22 horas, no canal fechado E! Entertainment, não achei que seria moleza, mas confesso que cheguei ao set com certa confiança. Pratico corrida e futebol, sou "rata de academia" e já participei —e sobrevivi — de três provas de corrida de obstáculos (sempre em clima amador).

No entanto, apesar de parecer plena nas fotos que você verá abaixo —e não tão plena assim no vídeo acima —, deixo aqui um spoiler: foi bem mais difícil do que eu esperava.

O programa é uma competição entre 12 participantes mulheres que seguem os comandos de Juju e suas assistentes, a atleta olímpica de salto triplo e distância Keila Costa e a atleta de crossfit Naty Graciano. O objetivo é eleger a "nova musa fitness do Brasil" por meio de desafios físicos e de alimentação — elas participarão de provas tentadoras, como ficar em uma sala com uma fonte de chocolate — e engajamento por meio das redes sociais.

Para mim, o teste incluiu apenas a parte física. A ideia era concluir o circuito em clima de competição, mas perdi vários segundos tentando entender o modo de execução de alguns desafios, o que aumentou meu tempo final e me permitiu recuperar o fôlego por mais tempo do que o necessário.

Logo ao chegar no set, me surpreendi com a atmosfera. O local das filmagens fica isolado, no meio do mato, e o clima lembrava mesmo um acampamento militar, com camas baixas, refeitório, um grande lago, além de fileiras de coturnos cheios de lama e uniformes usados pelas participantes.

O espaço também contava com diferentes instalações para as provas das atletas —os obstáculos mudam a cada episódio.

Vi percursos com lama, arame farpado, aparelhos para carregar peso, cordas, muros para escalar e até uma instalação nas alturas —o que de cara preocupa bastante alguém quem tem medo, como eu. Felizmente, não precisei concluir essa etapa, já que os profissionais responsáveis pela segurança não estavam presentes durante a minha visita.

Comecei com um aquecimento curtinho, mas puxado: a atleta Keila Costa me pediu para fazer polichinelos, corrida estacionária e burpees.

Alguns segundos depois, um apito avisava que a prova havia começado. Apesar de não estar valendo nada, me senti tão nervosa quanto nas minhas primeiras competições de handebol quando era criança. O coração disparou. Parecia até que eu tinha "saído do corpo" e estava assistindo do lado de fora o meu esforço desproporcional para me arrastar por uma subida com lama e arames farpados.

Em seguida, desacelerei um pouco e me concentrei para balançar em uma corda e alcançar um pedaço de madeira onde podia apoiar os pés; correr com um saco de areia nas costas e cumprir um trecho curtinho em que precisava pular entre os buracos de pneus de carro no chão.

Meu desempenho foi melhor nos exercícios que envolviam mais força do que técnica, como a "caminhada do fazendeiro" (que consiste em andar carregando pesos ao lado do corpo). E confesso que me surpreendi muito por ter concluído logo na primeira tentativa o "macaco" (passar por barras suspensas com a força do braço e balanço do corpo).

Falhei miseravelmente em dois outros: subir a corda, movimento que as crossfiteiras tiram de letra, e correr tocando os pés apenas em placas laterais, sem encostar no chão.

Levei um tempo considerável para concluir a prova em comparação às integrantes do reality: cerca de seis minutos para passar por nove desafios —o dobro da duração da prova da maioria delas.

Minha única tarefa era terminar a prova para escrever esse texto. E, mesmo sem correr o risco de ser eliminada, o nervosismo me deixou sem ar e cheguei a tremer. Imagine então como será para as participantes da competição. É assistir para saber —e também para se inspirar com a força e habilidade dessas mulheres.