The Old Guard tem gays imortais: 'Vivendo 500 anos, perde-se preconceitos'
ATENÇÃO: Este post contém spoilers de "The Old Guard".
O filme de ação "The Old Guard", lançado na última sexta-feira pela Netflix, conta com uma rara representação LGBTQ+ no gênero: o casal gay de guerreiros imortais formado por Joe (Marwan Kenzari) e Nicky (Luca Marinelli).
O responsável é Greg Rucka, criador da história em quadrinhos que gerou o longa, que ele também roteirizou. Em entrevista ao site Polygon, ele comentou a sua racionalização para incluir um grupo mais diverso de protagonistas do que normalmente vemos em histórias de ação.
"Quando você vive 500 anos, se tem uma coisa que descobre é que as pessoas são pessoas, certo? E que a sua sexualidade, quem elas amam, não é algo relevante para determinar como elas tratarão o resto do mundo. [Quando você é imortal], imagino que queira julgar as pessoas pelo que elas fazem e pelo que elas dizem", comentou.
'Casal feliz'
Rucka também disse que queria deixar claro que a imortalidade não era condicionada a nenhum tipo específico de comportamento, ou limitada a um tipo de pessoa: "Eu não queria dizer, nem acidentalmente, que você precisava ser um cara branco e heterossexual para receber esta 'recompensa' da imortalidade".
Como acabamos descobrindo durante "The Old Guard" que os imortais não ficam assim para sempre (que, em um momento inesperado, suas feridas param de se curar), muitos fãs LGBTQ+ temiam que Rucka acabaria matando Joe ou Nicky no final desta primeira aventura.
O roteirista explicou com bom humor por que decidiu não fazer isso: "Eu não fui capaz de simplesmente separar o meu único casal feliz".
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