Com ou sem furo, novo piercing de Kim Kardashian promete virar febre
Não é de hoje que Kim Kardashian dita moda. Vestidos que parecem colocados a vácuo, biquínis escandalosos e agora... um piercing. A joia colocada no lábio inferior chamou a atenção em vídeos da socialite no Snapchat e promete ser imitada pelos fãs da Sra. West ao redor do mundo.
A dúvida é se a peça é mesmo um piercing ou um acessório de pressão. Para quem adorou o novo look, os “falsos” brincos para os lábios, nariz e orelha são facilmente encontrados em lojas de bijuteria e na internet por até R$ 10.
Se o desejo é fazer uma perfuração, a dica da piercer Nathy Alves, do Wing Collor (SP), testar o look com as argolas de pressão é uma boa pedida antes de ir até estúdio.
Como o piercing é feito
Segundo a especialista, a aplicação do piercing na região do lábio inferior é rápida. Primeiro, é feita a assepsia na parte interna da boca com um enxaguante bucal e na parte exterior, com um sabonete antisséptico líquido. Depois, o local a ser perfurado é marcado. Uma pinça cirúrgica oval segura o lábio e o profissional perfura o lábio com um cateter hospitalar na espessura da joia.
Apesar da dor variar de cliente para cliente, Nathy afirma que a perfuração não costuma ser muito dolorida para a maioria. Nos primeiros dias após a perfuração, é recomendado evitar o consumo de comidas quentes, além de carne de porco, ovo, peixe e frituras em geral. A limpeza é feita somente com enxaguante bucal, três vezes ao dia. Após 30 dias, a joia pode ser trocada por um profissional e o período de cicatrização total é de três meses.
A piercer afirma que todo cuidado é pouco nesse período de 30 dias, pois há o risco de inflamação e, em casos graves, é necessária a intervenção médica. Além disso, Nathy afirma que a joia ideal é feita de aço cirúrgico, na cor prata. “Não recomendo joias coloridas para perfuração. O ideal é coloca-las somente após o período de cicatrização”, diz.
Riscos para a saúde
Apesar do modismo, o uso de piercing labial é contraindicado por profissionais da saúde. Segundo o dentista Eduardo Collet e Silva, o perigo é a dificuldade de higienizar corretamente o local.
"Na colocação, o epitélio (tecido da região) fica exposto. É uma fácil porta de entrada para resíduos, o que pode causar infecções", afirma. O especialista também alerta para os riscos na parte muscular, pois, se houver um abscesso, o pus pode passar para o músculo e caminhar para mais regiões do corpo.
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