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Transexualidade ainda é um tema novo para o Brasil, diz a modelo Lea T

LeaT veio a SP para desfilar para a marca Têca, da estilista e amiga Helô Rocha - Gabriel Quintão/UOL
LeaT veio a SP para desfilar para a marca Têca, da estilista e amiga Helô Rocha Imagem: Gabriel Quintão/UOL

Bianca Iaconelli

Do UOL, em São Paulo

16/04/2015 20h50

De passagem pela SPFW para desfilar com exclusividade para a marca Têca, que se apresentou nesta quinta-feira (16) no Parque Cândido Portinari, a modelo transexual Lea T conversou com a equipe do UOL Moda antes de cruzar a passarela. A brasileira foi eleita uma das 12 mulheres que mudaram o nome da moda italiana, pela revista norte-americana Forbes.

Lea ganhou destaque no país europeu por ter sido a primeira modelo transgênero a estrelar uma campanha internacional, em 2010. O convite veio de Riccardo Tisci, diretor criativo da grife Givenchy e seu amigo pessoal. "Trabalho na Europa e na América. E, sim, rolam diferenças quanto a comportamento e aceitação. O Brasil te recebe de braços abertos, mas o tema ainda é uma novidade", analisa.

Na Itália, acredita a modelo, o assunto é abordado com mais delicadeza: "Já por aqui a primeira pergunta que sempre ouço é: 'Como ficou a sua cirurgia íntima?". E acrescenta: "Acho interessante e não levo para o lado negativo. Amadureci e sei que nem sempre há maldade. Gosto de estudar e analisar o comportamento humano, então busco entender o motivo que leva as pessoas a pensarem de cada maneira".

 

@leacerezo fecha o desfile da @teca_helorocha na #SPFW #SPFW20A

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