Estilista italiano Gai Mattiolo pega prisão domicilar
Roma, 5 dez (EFE) - O estilista italiano Gai Mattiolo foi detido hoje em Roma e colocado em prisão domiciliar sob a acusação de quebra fraudulenta, informou a Guarda de Finanças (Polícia fiscal italiana).
Junto com ele, também foi detido seu assessor e advogado Giancarlo Tabegna, de acordo com uma ordem de um juiz instrutor de Roma, após uma investigação do procurador Luca Tescaroli, que pedia prisão preventiva para Mattiolo.
Segundo a investigação, Gai Mattiolo e seu advogado "realizaram vários atos de gestão com o fim fraudulento de diminuir fundos dos cofres da Gai Mattiolo Spa, que tem um contrato de sub-licença com a grife principal".
Supostamente, o estilista, com pleno conhecimento da situação de grave crise financeira que atravessavam algumas de suas sociedades, enviava parte do faturamento a outras entidades.
A ordem de detenção indica que são duas as acusações que levaram à prisão domiciliar de Mattiolo: quebra fraudulenta preferencial e quebra fraudulenta de derivação imprópria.
De acordo com a primeira, a sociedade Gai Mattiolo Holding teria sido privilegiada com um valor superior a 1,5 milhão de euros, através de compensações de crédito e débito procedentes de outras entidades com o nome do estilista.
Mattiolo e Tabegna faziam "um pagamento através de compensação entre o crédito comercial, igual a 1,549 milhão de euros derivados da cessão das marcas 'Gai Mattiolo', e o débito de 1,742 milhão de euros" das sociedades Gai Mattiolo na Itália e Luxemburgo à Gai Mattiolo Holding.
A outra acusação de crime refere-se à suposta derivação de direitos autorais por um valor de 350 mil euros que a sociedade Sabatini devia à Gai Mattiolo pela coleção outono-inverno 2006-2007 e que "eram canalizadas", segundo os investigadores, à Gai Mattiolo Holding.
"É um grande erro. Em todo este assunto eu sou só uma vítima enganada", assegura o estilista em comunicado de imprensa divulgado por seu atual advogado, Andrea Pedroni.
"Como a imprensa já sabe, estou imerso em litígios há tempos por operações feitas sem meu conhecimento e em meu prejuízo por meu ex-advogado Giancarlo Tabegna. Estou convencido de que a Justiça jogará luz sobre todo este assunto", acrescenta.
Os pesquisadores crêem, no entanto, que "Mattiolo escondeu desde o princípio sua qualidade de dono e administrador de fato das sociedades relacionadas na operação e que as condutas criminosas foram realizadas com a contribuição causal determinante do advogado Tabegna".
Também foi investigado o administrador Franco Sciunnacche, por quem a Justiça italiana decidiu não emitir medidas cautelares, já que está previsto que Mattiolo e Tabegna deponham na próxima semana.
Junto com ele, também foi detido seu assessor e advogado Giancarlo Tabegna, de acordo com uma ordem de um juiz instrutor de Roma, após uma investigação do procurador Luca Tescaroli, que pedia prisão preventiva para Mattiolo.
Segundo a investigação, Gai Mattiolo e seu advogado "realizaram vários atos de gestão com o fim fraudulento de diminuir fundos dos cofres da Gai Mattiolo Spa, que tem um contrato de sub-licença com a grife principal".
Supostamente, o estilista, com pleno conhecimento da situação de grave crise financeira que atravessavam algumas de suas sociedades, enviava parte do faturamento a outras entidades.
A ordem de detenção indica que são duas as acusações que levaram à prisão domiciliar de Mattiolo: quebra fraudulenta preferencial e quebra fraudulenta de derivação imprópria.
De acordo com a primeira, a sociedade Gai Mattiolo Holding teria sido privilegiada com um valor superior a 1,5 milhão de euros, através de compensações de crédito e débito procedentes de outras entidades com o nome do estilista.
Mattiolo e Tabegna faziam "um pagamento através de compensação entre o crédito comercial, igual a 1,549 milhão de euros derivados da cessão das marcas 'Gai Mattiolo', e o débito de 1,742 milhão de euros" das sociedades Gai Mattiolo na Itália e Luxemburgo à Gai Mattiolo Holding.
A outra acusação de crime refere-se à suposta derivação de direitos autorais por um valor de 350 mil euros que a sociedade Sabatini devia à Gai Mattiolo pela coleção outono-inverno 2006-2007 e que "eram canalizadas", segundo os investigadores, à Gai Mattiolo Holding.
"É um grande erro. Em todo este assunto eu sou só uma vítima enganada", assegura o estilista em comunicado de imprensa divulgado por seu atual advogado, Andrea Pedroni.
"Como a imprensa já sabe, estou imerso em litígios há tempos por operações feitas sem meu conhecimento e em meu prejuízo por meu ex-advogado Giancarlo Tabegna. Estou convencido de que a Justiça jogará luz sobre todo este assunto", acrescenta.
Os pesquisadores crêem, no entanto, que "Mattiolo escondeu desde o princípio sua qualidade de dono e administrador de fato das sociedades relacionadas na operação e que as condutas criminosas foram realizadas com a contribuição causal determinante do advogado Tabegna".
Também foi investigado o administrador Franco Sciunnacche, por quem a Justiça italiana decidiu não emitir medidas cautelares, já que está previsto que Mattiolo e Tabegna deponham na próxima semana.
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