Último dia de alta-costura é dedicado ao prêt-à-porter
PARIS, 5 jul 2007 (AFP) - Parisienses "traquinas", com boinas e bonés em grandes dimensões e roupas alegremente chiques, ou uma diabrete sulfúrea em rendas negras e vermelhas, decididamente "sexy": os últimos desfiles de alta-costura para o inverno europeu mostraram propostas contrastantes.
Os desfiles das coleções de "alta-costura", propriamente dita, foram concluídos na quarta-feira com a apresentação de Jean-Paul Gaultier. A quinta-feira foi consagrada unicamente aos criadores de prêt-à-porter.
O duo Lefranc-Ferrant - a estilista Béatrice Ferrant e Mario Lefranc, este colaborador de Alber Elbaz da casa Lanvin - puseram em cena uma parisiense cheia de charme que gosta das roupas ao mesmo tempo chiques, práticas e surpreendentes, com uma ponta de humor.
Ela usa por exemplo um vestido de seda e renda, a viseira gigante do boné se misturando quase à gola do vestido. Ela se diverte com um "demi-trench" escocês, clássico na frente mas que, deixa as costas nuas.
Esta parisiense possui certamente no guarda-roupa o inevitável vestidinho preto, mas em poliéster e seda plissada.
Ela gosta de rendas, mas não de flores - é muito "fresco", dizem os dois estilistas -, que preferem uma renda "mappemonde", representando os continentes.
"Trata-se de vestir elegantemente uma mulher sem que ela se sinta tolhida em seus movimentos. É preciso que tudo seja muito lúdico", explica Béatrice Ferrant à AFP, e "divertido", conclui.
No desfile de Nicolas Le Cauchois, os jogos combinados de vestimentas serão forçosamente eróticos. O estilista de Rouen diz que tem provas de que o diabo não veste apenas Prada, mas principalmente Le Cauchois, com uma coleção sob o signo de Satã e de um erotismo sulfúrio, em vermelho e negro.
Diante do cenário com chamas do inferno e num décor "disco", perambulam lascivamente mulheres com os olhos vermelhos com cílios gigantes, as longas unhas pintadas, os cabelos puxados em dois pequenos coques em forma de chifres.
Elas usam saias de gaze stretch e rendas Chantilly negras, vestidos de musseline drapeados nas costas fechando em pétalas de organza vermelha.
Elas amam os jogos de transparências, as rendas ou os discos vermelhos "motivo Império da China", os bordados, o azeviche, as correntes finas e as plumas negras.
Esta mulher "é o nosso diabo no corpo, a paixão costurada à mão", resume o estilista num texto que acompanha a apresentação de sua coleção.
Oposto a este universo, o estilista alemão de origem romena Udo Edling, "nouveau venu" no calendário oficial, apresentou uma coleção ajuizada toda em preto, branco e cores suaves. "Gosto do clássico revisto e corrigido", explica ele num texto de apresentação de sua coleção. Seu guarda-roupa comporta pantalonas fluidas acompanhadas de camisas com efeito pregueado, vestidos no qual a gola parece composta ao avesso, em meio a suspensórios cruzados ou presilhas.
Os desfiles das coleções de "alta-costura", propriamente dita, foram concluídos na quarta-feira com a apresentação de Jean-Paul Gaultier. A quinta-feira foi consagrada unicamente aos criadores de prêt-à-porter.
O duo Lefranc-Ferrant - a estilista Béatrice Ferrant e Mario Lefranc, este colaborador de Alber Elbaz da casa Lanvin - puseram em cena uma parisiense cheia de charme que gosta das roupas ao mesmo tempo chiques, práticas e surpreendentes, com uma ponta de humor.
Ela usa por exemplo um vestido de seda e renda, a viseira gigante do boné se misturando quase à gola do vestido. Ela se diverte com um "demi-trench" escocês, clássico na frente mas que, deixa as costas nuas.
Esta parisiense possui certamente no guarda-roupa o inevitável vestidinho preto, mas em poliéster e seda plissada.
Ela gosta de rendas, mas não de flores - é muito "fresco", dizem os dois estilistas -, que preferem uma renda "mappemonde", representando os continentes.
"Trata-se de vestir elegantemente uma mulher sem que ela se sinta tolhida em seus movimentos. É preciso que tudo seja muito lúdico", explica Béatrice Ferrant à AFP, e "divertido", conclui.
No desfile de Nicolas Le Cauchois, os jogos combinados de vestimentas serão forçosamente eróticos. O estilista de Rouen diz que tem provas de que o diabo não veste apenas Prada, mas principalmente Le Cauchois, com uma coleção sob o signo de Satã e de um erotismo sulfúrio, em vermelho e negro.
Diante do cenário com chamas do inferno e num décor "disco", perambulam lascivamente mulheres com os olhos vermelhos com cílios gigantes, as longas unhas pintadas, os cabelos puxados em dois pequenos coques em forma de chifres.
Elas usam saias de gaze stretch e rendas Chantilly negras, vestidos de musseline drapeados nas costas fechando em pétalas de organza vermelha.
Elas amam os jogos de transparências, as rendas ou os discos vermelhos "motivo Império da China", os bordados, o azeviche, as correntes finas e as plumas negras.
Esta mulher "é o nosso diabo no corpo, a paixão costurada à mão", resume o estilista num texto que acompanha a apresentação de sua coleção.
Oposto a este universo, o estilista alemão de origem romena Udo Edling, "nouveau venu" no calendário oficial, apresentou uma coleção ajuizada toda em preto, branco e cores suaves. "Gosto do clássico revisto e corrigido", explica ele num texto de apresentação de sua coleção. Seu guarda-roupa comporta pantalonas fluidas acompanhadas de camisas com efeito pregueado, vestidos no qual a gola parece composta ao avesso, em meio a suspensórios cruzados ou presilhas.
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