Sem Apple, governo da Rússia garante: cidadãos poderão ter iPhone 14
Gigante da tecnologia americana, a Apple foi uma das diversas empresas ocidentais que deixou a Rússia em março, após o início da invasão à Ucrânia. Mas o governo russo garante: seus cidadãos ainda poderão ter o novíssimo iPhone 14, anunciado esta semana. E o acesso aos celulares vai ocorrer graças a um esquema paralelo.
"Por que não? Se os consumidores quiserem comprar esses telefones, sim. Haverá essa oportunidade", explicou Denis Manturov, ministro do comércio e da indústria do governo de Vladimir Putin, ao ser questionado sobre a venda do novo iPhone na Rússia. As informações são da RIA Novosti, agência de notícias estatal russa.
A venda do novo smartphone da Apple, segundo Manturov, poderá ser feita por meio do programa de importações paralelas do governo, instalado em março. Foi uma resposta imediata às inúmeras saídas de empresas do país desde o começo da guerra. Por meio da medida, o governo legalizou que varejistas importassem produtos sem autorização do proprietário da marca.
Há cerca de um mês, o próprio Manturov afirmou que as importações paralelas resultaram em vendas que, somadas, movimentaram cerca de US$ 6,5 bilhões (R$ 33,7 bilhões) na Rússia desde então.
Mesmo sem levar em conta essas importações, ainda há iPhones, MacBooks e outros produtos da Apple sendo vendidos no varejo russo, já que nem todo o estoque que havia no país foi comercializado ainda.
De acordo com a agência de notícias Reuters, a MTS, maior operadora telefônica da Rússia, já está inclusive aceitando pedidos para a pré-venda do iPhone 14. O preço do smartphone mais básico da nova linha é de 84,9 mil rublos (R$ 7.200), e a empresa afirma que o pedido pode levar até 120 dias para ser entregue.
*Com informações da Reuters
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