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Hora de dar tchau: Microsoft desativará Internet Explorer em junho de 2022

Navegador Internet Explorer mostrando a interface de busca do Google; browser vai ser aposentado em 2022 - Getty Images
Navegador Internet Explorer mostrando a interface de busca do Google; browser vai ser aposentado em 2022 Imagem: Getty Images

De Tilt*, em São Paulo

21/05/2021 14h45Atualizada em 24/05/2021 19h46

A Microsoft vai aposentar de vez o Internet Explorer, o navegador que a companhia criou há 25 anos, mas que acabou ficando para trás na guerra dos browsers.

A partir de 15 de junho de 2022, não haverá mais suporte técnico, significando que não receberá mais atualizações de segurança e melhorias. No lugar, a companhia vai recomendar o uso do Microsoft Edge.

"O futuro do Internet Explorer no Windows 10 é o Microsoft Edge", informa a companhia em um blog post. "O Edge é mais rápido, mais seguro e oferece uma experiência de navegação mais moderna, além de ser compatível com sites e aplicativos mais antigos".

A companhia ressalta que sites criados para rodar no Internet Explorer poderão ser acessados pelo Edge até 2029. O motivo desta compatibilidade é que há "uma quantidade surpreendentes grande de sites" de organizações baseados nessa tecnologia antiga.

O Microsoft Edge foi lançado em 2017. Sem muito sucesso inicial, o navegador foi repaginado e uma nova versão foi lançada em 2020. Como novidade, ele traz uma tecnologia semelhante a usada pelo Google Chrome, recursos de privacidade (como bloqueador de rastreador) e uma interface mais leve, que o faz não usar tanta memória RAM do computador.

Internet Explorer, o antigo rei do pedaço

Lançado em 1995, o Internet Explorer foi dominando por um longo período de tempo. Competidores como Mozilla Firefox e Google Chrome foram tomando espaço do navegador da Microsoft.

Atualmente, o navegador mais usado é o Chrome, com 65% do mercado global, segundo dados da consultoria Statscounter, que levam em conta acessos feitos via celular e computador.

O Safari, da Apple, ocupa a segunda posição com cerca de 19% de participação de mercado. O Firefox, da Mozilla Foundation, e o Edge estão na terceira e quarta colocações com 3,59% e 3,39% do mercado global, respectivamente. (*com AFP e Reuters)