Depois de "Flappy Bird", jogo "2048" vira febre viral para PC e celulares

Não demorou muito para que a internet encontrasse um novo "jogo da vez" após a febre de "Flappy Bird" e seus clones passar.

Muito discutido em redes sociais, o game "2048" é um clone de um clone de um título que saiu para celulares no início de 2014. E, agora, também é o maior sucesso viral do mês de março, que ganha mais e mais de seus próprios clones a cada dia que passa.

Em uma malha quadriculada 4x4 ficam pequenas peças numeradas. Movimentando o tabuleiro para cima, baixo, direita ou esquerda, jogadores devem 'fundir' peças com números iguais para somá-las, e desta forma pontuar. O objetivo do game é conseguir uma peça com o número 2048, mas os fãs mais assíduos podem tentar ir além se assim desejarem.

Brincando com números múltiplos de 2, "2048" nasceu de "1024"... Que, por sua vez, é inspirado por "Threes!", jogo lançado no início do ano que tem como base múltiplos de 3. Como este era pago tanto na AppStore quanto na Google Play, as mais populares lojas de aplicativos para smartphones e tablets, outros desenvolvedores enxergaram a possibilidade de lucrar em cima do sucesso da fórmula com versões grátis e repletas de anúncios da experiência.

Clones

Internet afora, é possível encontrar as mais diversas versões de "2048". Uma delas, por exemplo, substitui números pelas diferentes encarnações do protagonista da série britânica "Dr. Who" (aqui); enquanto outra utiliza versões do 'meme' doge (aqui). Fãs podem até criar versões personalizadas de "2048" aqui.

Há até mesmo modificações da fórmula básica do jogo: uma misturada com "Tetris" (aqui), outra com uma mecânica tridimensional (aqui) e, claro, uma com elementos de "Flappy Bird" (aqui).

UOL Jogos testou as mais populares encarnações do game disponíveis para celulares, tablets e computadores, e em meio a bugs e animações toscas descobriu que a melhor opção para quem quiser participar da mania é jogar o 'original', do desenvolvedor italiano Gabriele Cirulli. Ou, melhor ainda: "Threes!", que tem versões para iOS e Android ao custo de US$ 2.