Do chupa-cabra à Xuxa satanista: as 10 maiores lendas urbanas brasileiras
É difícil saber exatamente quando e como começa uma lenda urbana. Elas vêm pelo ar como um vírus, e de repente estão por todos os lados - nos pátios dos colégios, nos pontos de táxi, nos botecos de esquina.
Passando de boca em boca, algumas dessas histórias tornaram-se tão grandes que provavelmente já divertiram e/ou assombraram todos os brasileiros.
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Boneco do Fofão assassino
Instigadas por Chucky, do filme "Brinquedo Assassino", pessoas começaram a espalhar a história de que o boneco do Fofão escondia uma faca, e hipnotizava as crianças para que elas usassem a arma para atacar seus amigos e familiares. Mas sejamos francos: o Fofão não precisa de lenda urbana nenhuma pra ser assustador.
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Gangue do palhaço
Esta lenda importada dos EUA diz que há uma gangue de palhaços assustadores que matam vítimas nos becos escuros das cidades. A história ganhou novo fôlego alguns anos atrás, quando virou moda entre desocupados se vestir como um palhaço bizarro para assustar as pessoas na rua.
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Arranca-línguas
Popular na região Centro-Oeste, essa história fala sobre um cruel monstro maior que um gorila que se alimenta exclusivamente de línguas, e ataca tanto animais quanto pessoas durante as noites silenciosas. Há algo de muito perturbador na ideia de perder a língua.
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Brincadeira do copo
Parecida com o tabuleiro Ouija, a brincadeira do copo permite que jovens desocupados e provavelmente embriagados se comuniquem com espíritos. Mensagens sobrenaturais supostamente vêm à tona com a ajuda de marcações com as letras do alfabeto e as palavras "sim" e "não". Experiência própria: dá pra pregar umas boas peças usando essa brincadeira.
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O Opala preto
Ubiratã Carlos de Jesus Chavez era um temido fora da lei no Rio de Janeiro dos anos 1970 que morreu em um acidente em um túnel com seu Opala preto. A lenda dizia que seu carro teria continuado vivo, e que ele perseguia quem ousava entrar no túnel durante a noite.
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Seringas infectadas no cinema
O pânico da AIDS nos anos 1980 fez nascer uma histeria em torno de supostos criminosos que deixavam seringas contaminadas com o vírus HIV escondidas em poltronas no cinema. Apesar de não ter um elemento sobrenatural, essa história assustou muita gente.
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Velho do saco
Crianças que saem na rua sem a companhia de adultos acabam sendo capturadas pelo velho do saco, que as usa para fazer sabão e botões. A motivação por trás da criação dessa história é óbvia e, bem, justa. Obedeçam seus pais!
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Xuxa satanista
Para fãs de teorias da conspiração, apenas um suposto pacto com o tinhoso explicaria o sucesso que a Xuxa fez a partir da década de 1980. Espalhados principalmente nas escolas, os rumores diziam que certas músicas da apresentadora e cantora, quando tocadas de trás pra frente, revelavam mensagens com significados obscuros.
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Loira do banheiro
A loira do banheiro é um espírito vingativo que aparece no espelho do banheiro quando invocada. Há quem diga que a história surgiu quando uma mãe recusou-se a enterrar o corpo da filha, preferindo mantê-lo em uma urna de vidro dentro de casa, mas acabou desistindo da ideia por causa dos pesadelos que tinha. E também há quem ache que a história foi inventada para evitar que as crianças matassem aula no banheiro.
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Chupa-cabra
Em meados da década de 1990, começaram a surgir histórias de uma criatura bizarra que estava matando cabras com dentadas no pescoço. As pobres vítimas supostamente eram deixadas para trás sem uma única gota de sangue sobrando no corpo. Muitos alegam terem visto o monstro nas matas do interior do país, mas, ardiloso, ele nunca foi identificado.
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