Música, marcha e cinema: como um jovem artista negro está cobrando justiça social nos EUA
O músico norte-americano Nathan Nzanga já marchou em Portland, em Chicago e em Seattle, sua cidade natal.
O rapper também compôs canções que refletem por que ele protesta, pedindo mudanças e contando sua história como afro-norte-americano e filho de imigrantes do Congo nascido nos EUA.
Um filme estrelado por Nzanga, que conta com sua música e foi lançado na internet em janeiro, adiciona sua perspectiva artística ao movimento por justiça social.
"Sinto que Deus me deu o dom de contar histórias", disse Nzanga à Reuters, falando via Zoom de seu quarto em Seattle, decorado com pôsteres de figuras como Martin Luther King Jr., Malcolm X e Nelson Mandela. "Estou tentando encontrar maneiras de fazer com que vejamos o humano uns nos outros".
O filme de 13 minutos que Nzanga fez com o diretor Caleb Slain, intitulado "enough," começa com a canção "Truce". Nzanga, hoje com 22 anos, a compôs em um acampamento de verão em 2016.
Depois que Steven Cleveland, professor de estudos étnicos e história da Universidade Estadual da Califórnia em East Bay, viu o filme, decidiu usar "enough" para iniciar conversas sobre raça, violência e policiamento em salas de aula de sua universidade e outras em todo o país.
Em "enough", um negro norte-americano não é visto em seus momentos finais, mas em sua plenitude. Nzanga foi entrevistado uma vez por ano enquanto frequentava a escola, parte do que começou como o projeto de um documentário em 2001.
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